O filme `A Dama de Ferro` tras uma visão interessante e diferenciada sobre biografias no cinema. Segue uma linha conservadora, mas, foge do convencional. Como a personagem biografada Margareth Tatcher.
Meryl Streep não de hoje sabemos ser se não a melhor uma das melhores atrizes de sua geração. Desde `Manhattan` (Woody Alen, 1979) onde não podia mudar uma virgula sequer do texto e `Kramer vs Kramer` (com Dustin Hofman, 1979), este ultimo que lhe rendeu a primeira estatueta. Já sabíamos de sua competencia portanto, quando estrelou uma das maiores bilheterias norte americanas: a comédia romantico-comercial `O Diabo Veste Prada` ou seja, o `Pretty Woman` dos anos 2000. E, em seguida, o insonso e simpático musical `Mama Mia!`.
Cheio de mensagens subliminares, o filme segue uma linha que mostra a postura da mulher que em épocas menos homogêneas enfrentou de certa forma o preconceito velado dos homens terem na no poder. Que ensinou a Inglaterra a fazer economia doméstica e assim se livrar de problemas que estaria tendo até hoje, quase vinte anos depois de ter deixado o poder. Dentre eles, a criação do Euro (o Reino Unido ainda mantem a Lira, que vale mais que o Euro) e o fortalecimento do partido conservador.
Uma mulher no partido conservador. Uma mulher que inovou, no partido conservador.
Sem jamais deixar de ser mulher em primeiro lugar, Phyllida Lloyd, a diretora que também assina por `Mama Mia!`, deixa feminices nas entrelinhas que permitem diversas leituras. As cenas de pés por exemplo. Sapatos para todos os lados. Sapatos de homem, pretos calças iguais. Foco no vai e vem dos pés quando surge um sapato feminino, fino como muitas gostariam de ter. Sapatos, o maior pecado consumista das mulheres segundo vários estudos.
Para mim, o filme trouxe a seguinte mensagem:
`Os pensamentos podem virar palavras. As palavras podem virar ações. As ações podem virar hábitos e os hábitos viram seu caráter. E o que seu caráter é, será o seu destino. Nós nos tornamos o que pensamos`
Vai lá!
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
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