sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Vamos dançar pelo ano novo?

Não estou falando em 'tomar todas' e sair cambaleando dançando axé pelo meio da rua. Ou melhor, estou falando em fazer isso também! Com cuidado no entanto ao soltar a franga em músicas de gosto e intelecto duvidoso, se tiver um mais ou menos sóbrio, mesmo que conhecido 'de longe' assistindo... tá ferrado pelo resto do ano!
Falando sério, é uma dancinha engraçadinha que fala de muita coisa na verdade. Talvez vocês já conheçam, mas, é bom para pensar. Pensar em união, em globalização, solidariedade, em humanidade. Afinal: where the hell is matt? Matt está bem aqui, no planeta Terra, sua casa também. É tudo igual moçada! É tudo farinha do mesmo saco! Mesmo o Matt sendo norte-americano e por isso não ter podido realizar seus passinhos em Cuba. Estamos todos lá! Todos juntos.
Aproveito esse videozinho para fechar 2009, já que não sei se consigo postar até o Reveillón, considere este o último do ano. 'Todos humanos, demasiado humanos'!

"Enquanto todos estão na lama, uns olham as estrelas" - James Joyce

Acrescentando à listinha de afazeres para 2010, agora 'fechada epitafianamente':
-Amar mais - Morrer de amor;
- Chorar (mais);
- Ver o sol nascer;
- Ver o sol se por;
- Arriscar (mais);
- Errar (mais);
- Fazer o que quiser fazer (mais vezes);
- Aceitar as pessoas como elas são;
- Aceitar a vida como ela é;
- Complicar menos;
- Trabalhar menos (e mais);
- Importar menos com problemas pequenos;

Segue o Matt, dance!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

WELCOME HOME SEAN !

É Natal. Seria 'lugar-comum' dizer que os Natais nunca mais são como os Natais da infância? Aí eu me pergunto se foi o sentimento que mudou, se foi o 'evento' em si ou se realmente eu cresci. Por mais que eu more num bairro 90% judeu, na minha infância quase todos os prédios ficavam enfeitados com luzinhas à espera do Papai-Noel. Hoje, indo para a missa do galo no Sion, eu vi apenas um prédio no meu quarteirão (que tem cinco) com uns pisca-piscas minguados.

O que será que foi? É a crise? A crise refletida no apagar das luzinhas de Natal? Não sei.

Será que as crianças de hoje em dia tem a mesma expectativa que eu tinha com Papai-Noel e afins? Na minha época (ai como eu tô velha!), entenda-se, cerca de 20 anos atrás, não podíamos dormir depois da meia-noite porque o Papai-Noel era pontual e se estivésse acordada nesse horário, adeus presentes e eu teria gastado minha cota de bom comportamento à tôa. Seria o Papai-Noel pontual ou seriam meus pais dois soníferos inveterados?

Fato que hoje em dia a criançada fica acordada até altas horas e essa expectativa nem existe tanto, já que os presentes vêm de tudo que é lado. Eu ganhava vários também, mas, todos eram filtrados pela minha mãe que só liberava na manhã natalina ao acordar. Lembro da emoção que era quando os presentes eram como bicicletas e autoramas (que eu adorava!).

Hoje nada disso se faz especial. Não sei se as crianças conseguem ter a mesma emoção que eu tinha nessa data. Afinal, vivemos em épocas onde repetir de ano na escola é sinal de que a escola é ruim e não sinal que não houve estudo e acompanhamento suficiente. Onde não importa a data os presentes são gigantescos mesmo para aqueles cujo comportamento não é dos melhores porque 'tadinho, os amiguinhos tem'. E assim vamos criando os monstrenguinhos e ai de quem se oponha, graças às tais novas metodologias de educação.

O que muitas vezes esquecemos ao assistir à esse espetáculo natalino de compras insandecidas (afinal é o fim do mundo, como diz uma amiga) comilança desenfreada e ursinhos tocando pandeiro na decoração do shopping, é que o maior sentido do Natal é lembrar-nos do amor.

O amor em sua forma maior. O amor fraterno entre os seres humanos. O querer-bem. A energia positiva. A paz.

Esse Natal eu gostaria que fosse dedicado à David e Sean Goldman. Por acaso do destino, pai e filho. Sim, por acaso do destino. David não se esquivou do amor que sente pelo filho Sean mesmo esse tendo sido raptado pela mãe (tenha tido ela o motivo que fosse) e trazido para o Brasil definitivamente (David acreditou ser apenas um período de férias). Perdeu a mulher e o filho em uma só tacada. Os motivos não vêem ao caso no momento.

O amor que David sente por Sean fez com que ele lutasse por cinco incansáveis anos travando uma batalha consular internacional entre Brasil e Estados Unidos e por fim, conseguindo a guarda do menino que nessa noite de Natal voou com o pai de volta para casa. Hoje ele tem 09 anos de idade e seu quarto continua o mesmo.

Mais uma coincidência: a noite de Natal. A mesma noite em que segundo a bíblia, Deus colocou na Terra seu filho entregando-o para seu representante como 'pai' aqui. Foi também a primeira noite de Jesus filho de José e José com seu pai Jesus.




segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O tiro na culatra (que nem saiu!)

1) Garota (ai caramba... mas eu já tenho 28!) caminha por avenida residencial porém iluminada e com algumas lojas de serviços, em bairro bacana, a noite, fazendo o trajeto academia-casa. Roupas 'á vontade' suada, mochila nas costas, ouve música com fone de ouvidos. Há movimento normal na rua: nem cheia nem deserta.

2) Em frente a um ponto de ônibus localizado na calçada de uma agência bancária fechada pelo horário, um homem magro, alto, cerca de 25 anos, moreno escuro (não, não é negro, é moreno escuro mesmo) cruza a calçada em direção à rua e percebe a garota que vem vindo em sua direção.

3) A garota percebe o homem e lembra vagamente de quando quase foi assaltada no Rio de Janeiro exatamente um ano antes (Vide: 'Cada um tem o Jackson que merece').

4) O homem olha para a garota e coloca a mão na cintura como que procurando algo e faz marcar na altura da calça um 'retângulo' como um caixa de óculos. Olha para ela.

5) A garota pensa: 'Não, né? Ele não vai querer vir tentar me assaltar dizendo que isso e uma arma, né?'

6) O homem se aproxima da garota e diz 'Hei! Eu tô armado!'

7) A garota não dá bola e segura o riso. Obviamente aquilo é patético. Não passa de uma caixa de óculos. Diz 'Ah, tá!' e continua andando.

8) Ao primeiro passo dela, ele segura sua blusa na altura do ombro direito tentando empurrá-la para a parede.

9) Ela 'dá um chega pra lá' nele e fala séria: 'Sai!' levantando os braços.

10) Ele, frustrado, se re-encosta no muro de onde nunca deveria ter saido. Pensou que quem deveria assustar quem seria ele a ela, e não ao contrário! O máximo que ele pode foi dar um estalo na alça do sutiã dela quando segurou sua blusa. Um pouco só mais bruto do que os meninos da 5a série costumavam fazer.

11) Ela que em momento algum pensou em parar de andar, pensou no ridículo da situação. Ainda teve tempo de olhar para trás e ver a cara dele 'emputecido' com a frustração. Não aguentou, teve um acesso não-histérico de riso. Foi uma gargalhada interna, entendida e pensada.

12) Um senhor que viu o breve fato de longe, riu junto, desaprovou o frustrado e nem se deu o trabalho de atravessar a rua para não passar por ele em seu caminho.

NÃO SE FAZEM MAIS ASSALTANTES COMO ANTIGAMENTE!

NÃO FAÇAM ISSO! SE OS SINTOMAS PERSISTIREM, PROCUREM UM MÉDICO!

'eu juro que é melhor... não ser um normal... se eu posso pensar, que Deus, sou eu! e Brrrrrrrr'

Foi mais ou menos assim:

domingo, 20 de dezembro de 2009

montrap

Há uns dias atrás eu fiquei devendo esse videozinho... aí vai!

UM RAP AO CAIR DA CHUVA.

PROMESSAS DE UM NOVO ANO

1) Independência
2) Gastar menos
3) Viver um grande amor
4) Fazer um filme
5) Ler um livro
6) Plantar uma árvore
7) Andar menos de carro
8) Ir mais à praia
9) Pegar onda
10) Ouvir música
11) Dar risada
12) Diversão!
13) Ser mais leve.

"Viver, e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar e, cantar e, cantar a beleza de ser um eterno aprendiz. Eu sei, eu sei. Que a vida devia ser bem melhor e será! Mas isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita e, é bonita!"

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Matéria na Caros Amigos!

Pessoal,
Saiu matéria minha na Caros Amigos (na web). Clique e confira!

Comentem lá, por favor!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

AU(PO)DISMO

Tudo bem! Confesso que percebi que estou falando um pouco demais da Big Apple. Não sou nenhuma deslumbrada, muito menos com 'estadunidisses' e, sim, conheço outros lugares no mundo e sim também, no Brasil. Acontece que nasci e cresci em São Paulo e, de vez em quando, é bom lembrar que algum lugar já passou por tudo isso aqui (embora nossa terra de Anchieta continue ganhando em tamanho, trânsito, poluição, trânsito, caos geral).

Hoje deparei-me com algo interessante. Estou apaixonada pelo meu Ipod (em português: 'ai,pode'). Já havia reparado lá no Tio Sam que todos mundo, mas todo mundo mesmo, independente de raça, cor sexo, religião, condição social ou idade, anda na rua com um fone no ouvido. Ninguém se ouve. Todo mundo so ouve que quer.

Então, as pessoas não se falam porque estão imersas em seus mundinhos MP'x'ai,podianos. E só ouvindo aquilo que conhecem que lhes é confortável. Para que abrir a cabeça? Para quê idéias novas? Rádio? Que coisa chata!

Vira quase um autismo, né?

Me incomoda as vezes o fato de não ouvir bem o que acontece do lado de fora dos fones de ouvido, o que me faz andar muitas vezes com apenas um fone no ouvido e o outro pendurado. Pelo menos eu, que estou aqui no mundo, to percebendo ele. To percebendo tanto que quando fui no supermercado aqui embaixo comprar uma escova de dentes e, encontrei minha vizinha também de Ipod que havia ido fazer a mesma coisa (comprar algum produto de higiêne pessoal também) tenho certeza que ela nem ouviu meu 'oi' que poderia ter gerado uma conversa construtiva apenas me acenando com a cabeça. Tenho certeza que ela não percebeu que o pisão que ela deu no pé da moça que estava andando ao seu lado doeu.

Tenho certeza também que ela não percebeu a quantidade enorme de sacolinhas plásticas que ela pegou para colocar umas duas coisinhas. Não percebeu, não se percebeu, não percebeu o mundo de coisas à sua volta. Imersa em seu Ipod ouvindo 'o melhor disco brasileiro de sucessos do passado'. Nada de novo. Nada de horizontes. Paredes fechadas e conhecidas.

O Ipod então me fez pensar e me questionar sobre até que ponto é realmente interessante essa idéia de colocar um fone no ouvido e sair por aí carregando meu mundo. Existe um exercício de teatro muito bacana que é assim: você fecha os olhos calmamente e tenta perceber todos os sons que estão a sua volta. Faça isso por um minuto. Cada vez que fizer vai perceber que seu ouvido está mais e mais apurado.

Na época do homem das cavernas, a nossa orelha até mexia a fim de escutar os sons mais distantes. É como numa sintonia fina. Que o fone do Ipod nos impede, nos bloqueia.

Adoro música e meu Ipod tem rádio! Então muitas vezes eu faço parte desse grupo preguiçoso sonísticamente falando, mas, devemos nos policiar. Dar uma de Caetano Veloso e perguntar-nos sempre: 'Ai, pode? Ou não?'

sábado, 12 de dezembro de 2009

Esse sentimento.

Na maioria das vezes não gosto de ver os filmes no calor da hora. Espero passar um tempo, a fogueira baixar e aí quando ninguém mais está falando no assunto eu vejo e consigo ter minhas opiniões menos invadidas e adulteradas. Por fim assisti a 'Budapeste' na restrospectiva de filmes nacionais anual do 'meu' cinema (o Cinesesc, na Augusta em São Paulo).
Como de praxe optei pelo bar do cinema. Sim, senhoras e senhores! O Cinesesc tem um bar fantástico dentro da sala de cinema onde se pode assitir o filme normalmente com a vantagem de beliscar algo além do seu namorado na sala escurinha... Esse é apenas um dos motivos que o faz um dos cinemas mais bacanas da cidade.
Bom, 'Budapeste' tem uma fotografia maravilhosa.
Afinal o diretor é o Walter Carvalho.
Ponto.
Que mais?
Não. É só isso mesmo.
Ah! O Léo é um puta ator. Só.
Sobre a obra em si, é só.
Uma coisinha me fez pensar. E é um texto quase imperceptível do personagem central, o José Costa (Léo Medeiros) dizendo ao telefone ter saudades do Rio de Janeiro. Isso me pegou. Achei extremamente comum e ao mesmo tempo engraçado.
Ele fala mais ou menos assim: " Saudades do Pão de Açúcar, saudades do Maracanã...". Parei por aí porque fiquei matutando aqui: eu, que sou paulista-paulistana, moro em São Paulo e tal... quando tenho saudade do país não tenho saudade do Masp nem do Monumento às Bandeiras. Tenho saudade da comida da Neuzinha (que cozinha aqui em casa), tenho saudade de ver novela com a minha avó, de conversar com a minha mãe... essas coisas.
Acho estranho a pessoa ter saudade mais da paisagem do que do sentimento, sabe? Ou então... fala direito, né... tipo: 'tenho saudade de tomar sorvete num fim de tarde em baixo do Pão de Açúcar, saudade de ir domingo no Maraca ver o Mengo golear...' Acho mais próximo. Saudade é algo muito latino, muito brasileiro e muito profundo.
Eu estava morrendo de saudade de Nova York e nem por isso abracei a estátua da liberdade e disse: 'Estátua querida! Quanto tempo! Que saudades!!!'. Preferi sentir de novo o gosto do hot dog do Gray´s Papaya, como já disse em post anterior.
Vai... Gonçalves Dias e a 'Canção do Exílio' pra terminar em homenagem ao meu ex-professor de trigonometria no colégio (Prof. Hélio):

"Minha terra tem palmeiras /Onde canta o sabiá /As árvores que aqui gorjeiam /Não gorjeiam como lá
Nosso céu tem mais estrelas / Nossas várzeas tem mais flores /Nossos bosques tem mais vida /Nossas vidas mais amores
Em cismar sozinh a noite /Mais prazer encontro eu lá /Minha terra tem palmeiras /Onde canta o sabiá
Minha terra tem primores /Que tais não encontro eu cá /Em cismar sozinho a noite /Mais prazer eu encontro lá /Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá
Não permita Deus que eu morra /Sem que volte para lá /Sem que eu desfrute os primores /Que já não encontro por cá /Sem que eu ainda aviste as palmeiras /Onde canta o sabiá"

(Versão do Prof Hélio)
'Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá
Seno 'a' Coseno 'b'
Seno 'b' Coseno 'a'"

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Invictus!

"Dentro da noite que me cobre,
negra como as profundezas
de um polo a outro,

Agradeço aos Deuses
(se é que existem)
pela minha alma indomita.

Nas garras ferozes das circunstâncias
não me encolhi
nem fiz alarde do meu pranto

Golpeada pelo acaso,
minha cabeça sangra,
mas não se curva.

Longe deste lugar de ira e lágrimas
só assoma o horror da sombra
e, ainda assim,
a ameaça dos anos me encontra,
e me encontrará sempre,
destemido.

Não importa quão estreita seja a porta
quão profusa em punições seja a lista
sou o mestre do meu destino
sou o capitão da minha alma"

Willian Henley - Escritor britânico do início do século XX

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Coisas a fazer em NY

- Comer vários hot dogs do Gray´s Papaya;

É bem simples: uma salsicha e pão. O hot dog original. Mas ali tem algo. Sem contar com o ketchup, a mostarda (que na verdade é dijon) e um sensacional molho de cebola! Peça acompanhado de tipo uma vitamina de papaya que é sensacional tb! Na promoção 2 hot dogs + 1 papaya sai por U$ 4,25.

- Assistir Mary Poppins, The Phanton of the Opera e In the Heights (este último se tiver tempo e grana);

É impressionante como passados mais de 50 anos da estréia de Mary Poppins com a Julie Andrews, a babá que todo mundo gostaria de ter ainda faz um sucesso estrondoso! E não é por menos! Sapateado, ilusão de ótica, magia, excelentes coreografias, circo, charme, bom gosto, alegria! A hora que Mary Poppins voa sobre a platéia é de chorar! É para voltar a ser criança e querer voar com ela!
O Fantasma sem comentários. Já foram feitos por mais de 100 anos e todos são veridicos. É algo realmente tocante, tanto as interpretações como as músicas e a encenação.
Já o novato 'In the Heights' que ano passado ganhou até Tony de melhor espetáculo. Não sei como. O enredo é quase inintendível, não há clímax convincente e muitas vezes beira a pieguice. Por incrível que pareça, também passados mais de 40 anos, o que ainda retrata os 'chicanos' é o bom e velho 'West Side Story' ('I like to be in America...').

- Atravessar a ponte do Brooklyn a pé;

Marco da arquitetura nova-iorquina, o local é usado para 'footing' e para observar a cidade. Em meia hora a travessia é completada.

- Curtir uma balada na Touch;

Bem poderia ser uma balada tipo 'Royal' em São Paulo ou alguma da zona sul carioca. As músicas iam de anos 80 e 90 a um bom hip-hop tipo 50cent. O nome da balada é esse porque o balcão onde as bebidas são servidas é escuro e a medida que vc toca ele acende. Outra particularidade do local é que a atendente é a cara da Cléo Pires. Ele pediu inclusive para que escrevesse o nome da Cléo num papel para ela procurar no google porque todo mundo diz isso.
Algo que me impressionou ali foi a sexualidade 'do mal' das patricinhas da big apple. É uma balada high society por lá e, ao mesmo tempo que eu e um amigo tivemos que voltar ao hotel para trocar de roupa pois fomos barrados por ele estar de tenis e camiseta (normal para baladas daqui), a cafonice dos vestidos era gritante. O pior foi ver uma banalização do sexo não como nos 'pancadões da vida' por aqui, onde sabemos que mulheres viram frutas enquanto os caras passam 'o cartão de crédito', mas, no sentido de uma quase obrigatoriedade de dançar fazendo movimentos sexuais em dupla, nas posições mais 'kama-sutrianas' possíveis.
Longe de mim ser puritana, mas, isso realmente me chocou pelo baixo nível, pela falta de senso e, de amor próprio talvez? Em todas as 'posições' a mulher era sempre objeto e submissa. Como pode? Precisamos disso nos dias de hoje???

- Comprar CDs na Other Music perto da Blecker St.

É uma lojinha de raridades onde destacam-se cds da Gal, do Caetano, do Djavan, de Gil, Bethânia e principalmente: Mutantes!

- Ir no Moma ver a exposição da Bauhaus e do Tim Burton!

- Comer uma 'pasta' no Sofia´s do Little Italy

- Comer uma 'pasta' em uma pequena Trattoria que fica na 9a. Ave. entre a 40the a 41th W e que é só uma portinha, por isso eu não lembro o nome.

- Patinar no Rockfeller Center e subir no Top of Rocks no prédio da NBC (GE Building) na frente.

- Andar de Carrossel no Central Park.

- Para quem curte tecnologia, não perder a loja da Apple da 5a. Ave.

- Comer um Pretzel na Auntie Annie´s.

É o Pretzel tradicional. O melhor da cidade com certeza. De-lí-ci-a!!!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

EXPO FAVELA DO SÉRGIO EM MONTRÉAL!

Bom, dentre o que fizemos e conquistamos em Montréal, uma das coisas mais bacanas foi poder deixar exposto o trabalho do Sérgio no Centro Cultural Mercier ao norte da cidade. Isso seria impossível sem o incentivo e ânimo de duas queridas amigas: Annie Roy (fundadora do ATSA, entidade que convidou a 'Arquitetura do Papelão' para o État D´Urgence) e Annie-Marie Beaulieu (artista plástica responsável pelos trabalhos de arte da Saint James Church).
Como ficamos mais um dia em Montréal o Charles (que já sabe montar e desmontar a instalação) junto com o Pierre Allard (fundador do ATSA), o Robinho e o Sérjão montaram tudo no hall de entrada do local que é uma posição previlegiada.
O mais legal é que a peça vai 'excursionar' pelos Centros Culturais de Montréal. Cerca de 02 meses em cada um. Ao total são 15 e o trabalho deve passar pela maioria!
Olha aqui a entrevista que o Sérgio deu para o La Presse, um dos jornais mais importantes do mundo.
Vá lá!!
- Maison de la culture Mercier: 8105 rue Hochelaga, Montréal - QC - Canadá

Endereços interessantes em Montréal!

De Montréal eu lembrava de poucas coisas. Quando se tem 16 anos e se viaja com um monte de novos amigos mais velhos, não dá para lembrar muito, né? Sabe aquela frase 'estive em Amsterdã mas não me lembro?'. Do que lembro inclui uma rua com um monte de sex-shops e a Catedral de Notre Dame (cópia da de Paris) na Place des Arms (cópia da de Paris). Dois extremos.
A rua é a Rue Saint Catherine, Centre-Montréal. Hoje é uma mistura de 25 de março com Santa Ifigênia numa versão de primeiro mundo. Sem camelôs (também com o frio não dá!) e sem muita gritaria (também com o frio, não dá!).
Bom, aqui vai uma listinha de lugares em Montréal:
-Loja de departamento (serve como supermercado, farmácia, eletrônicos e roupas) - tem um pouco de tudo e de tudo um pouco: Jean Coutu
-Comidinhas:
1) Thailandesa (lá comer uma Thai é como a gente ir num 'japa'): Thäi Express
2) Libanesa (também é uma boa pedida de fast food por lá): Amir
3) Brasileira: a Eliana Saia é dona do Café Chez Brasil onde vende o melhor brigadeiro de Montréal. Uma simpatia de pessoa, nos achou porque dentre suas atividades está cantar numa banda de música brasileira. Banda essa que tocou na 'Noite Brasileira' do État D´Urgence.
- Barzinhos:
1) Le Cheval Blanc é um barzinho tipo 'pub' bem tradicional, mas, muito aconchegante e com música boa, num volume bom, onde é possível até... conversar!
2) Outro também tradicional na cena alternativa é o Le divan orange. Vale a pena para ouvir o que há de novo de música canadense.
- Hotel / Hostel
1) É tido como albergue, mas, o Auberge Le Pomerol, vai além disso. Tratamento super bacana e particular sem aquele esquema 'ripongo' de muitos albergues. É como um hotel 2 ou 3 estrelas. Vale a pena!
- Música
1) Montréal tem o festival de Jazz mais conhecido do mundo e um dos mais conceituados também. Esse feztival mantém uma loja com raridades e souvenires ali na St Catherine. Montréal Jazz Festival.
2) Uma das maiores lojas de música está também na St Catherine. São 4 andares de sons. Chama Archambault.
- Material Elétrico - Quincallerie! (Entendeu de onde veio 'quinquilharia'?)
1) Quincaillerie Mousette - Rue Ontario Est, 1561 - Montréal, QC. Lá você encontra boa parte de material de elétrica além de alguns artigos de decoração.

Terra da Garôa. (E que garôa!)

Cartaz feito pelo Henrique Figueiroa - o Carcarah.

De volta ao QG! E que chegada...
Já do avião quando li a Folha de ontem 'com notícias de anteontem', e na Revista um comentário da Barbara Gancia a respeito das mortes de Leila Lopes e do Lombardi. Como a jornalista é conhecida por seus comentários sarcásticos poderia ser apenas uma piada.
O avião pousou em Guarulhos e ninguém entendia porquê quase uma hora de espera para taxear e parar de vez. Quando as portas de abriram e meu celular voltou a funcionar houve uma metralhada de mensagens. A mesma mensagem: a cidade está um caos. Não daria para ninguém me buscar e era para eu ver como voltar para casa. Foi cogitada inclusive uma ida ao Rio de Janeiro por falta de condições de sair de Cumbica.
Algumas horas (e brigas) depois consegui um Airport Service 'Tour'. Iria da República à Congonhas. E até que veio bem...
Ao chegar em casa a primeira notícia veio do meu pai: 'Viu o que aconteceu com o Marião, aquele escritor seu amigo?'. Aí veio a bomba: Mário Bortolotto está internado em coma induzido em estado grave na Santa Casa de São Paulo depois de levar três tiros em um assalto no bar do Espaço Parlapatões na Praça Roosevelt. O cartunista Carcarah que estava com ele também levou tiros.
A Praça Roosevelt é um lugar que depois de anos de abandono e degradação viu seus dias de glamour voltarem de forma 'cult'. Os teatros que ali se instalaram reviatalizaram a área deixando-a inclusive segura, pois, como diz Ivam Cabral, fundador com Rodolfo Garcia Vázques do grupo Os Satyros, o primeiro a se instalar por lá, o grande trunfo foi agregar as pessoas que já estavam na Praça. Tanto que a hosstess da região é a atriz cubana transexual Phedra D. Cordoba.
Sendo assim, de fanelinhas a trombadinhas convertidos, tem de tudo e todos são bem-vindos desde que estejam a fim de se divertir, beber umas e outras, fumar uns e outros e conversar com os amigos. E era isso que o Mário que começou como diretor, ator e dramaturgo da Cia Cemitério dos Automóveis estava fazendo com outras duas amigas (também minhas e queridas) Maria Manoella e Martha Nowill. O Carcarah que já teve alta, deu este depoimento:

"O Mário levantou de braços abertos, acho que queria proteger todo mundo, e disse: você não vai assaltar ninguém aqui. E partiu para cima do cara. Ele passou os braços por baixo do sovaco do assaltante, como num abraço. Os braços do cara ficaram nas costas do Bortolotto e com a arma na mão. Eu fui para cima, mas meio de lado, porque eu estava atrás do Bortolotto, o cara podia levantar o braço e atirar em mim. Aí eles caíram no chão, na porta, perto da bilheteria. Foi aí que o sujeito atirou em mim. Na delegacia falaram que tinha oito cartuchos. Eu senti um cheiro de pólvora, senti os tiros, vi a calça furada, mas achei que era chumbinho, porque não doía na hora. O sujeito conseguiu levantar e eu caí. Deitado no chão perguntei ao Bortolotto se ele tinha levado tiro e ele disse que sim, no ombro e na barriga. Ele atirou no Bortolotto deitado, embolado no chão, tanto que um dos tiros entrou pelo sovaco e varou todo o corpo dele."

Triste. Muito Triste. Força aí, Marião!

Depois, perguntei sobre a Leila Lopes e a notícia foi confirmada de forma trágica. Ela se matou ao que tudo indica.
Não faz muito tempo publiquei aqui uma foto dela com meu amigo Ivan Finotti em uma noitadinha no Astronete, onde eles dividiram a festa. Leila tinha botox nos lábios e com certeza algumas cirurgias plásticas também. Longe de mim querer falar qualquer coisa ou fazer qualquer estatística sobre cirurgia plástica - psique - suicidio, pois, não sou especialista nem estudiosa de nenhuma dessas áreas.
O que percebo muitas vezes é que o que leva as pessoas a fazerem cirurgias plásticas, dietas alucinantes e perigosas, encher a cara de alcool e/ou drogas (atenção eu não disse 'usar' eu disse 'encher a cara') é com toda certeza alguma insatisfação com a vida que se está levando. Claro que há excessões. Cirurgias plásticas por motivos de saúde como queimaduras graves ou outros acidentes são mais que bem vindas, afinal, foi com esse objetivo que essa ciência evoluiu. Assim como as dietas que devem sim ser feitas de forma controlada.
Leila Lopes sempre foi conhecida como a 'Professorinha Lú' que interpretou em 'Renascer' na Rede Globo na década de 90. A personagem logo ficou no imaginário masculino nacional. Mas... o tempo passa. E a lei a vida (e da gravidade) vale para todos de forma igual. Conhecida apenas por seus atributos físicos (alguém se lembra do intelectual? dizem que ela foi professora primária em Esteio no RS), não encontrou outra saida que não filmes pornográficos. Ela própria admitiu em sua carta de despedida que não soube admistrar o muito dinheiro que ganhou.
Mais uma vez acredito que isso esteja intrinsecamente ligado à uma só questão que é a certeza que todos nós, famosos ou não, gostosos ou não, ricos ou não, temos: a gente envelhece. E na maioria dos casos acaba morrendo, viu.
O filósofo grego Cícero em seu texto sobre 'Saber Envelhecer' fala sobre como viver essa fase (que é a vida toda, afinal, quando nascemos já começamos a morrer, não é?) após perceber discursos de Catão, o ancião. Ele rebate o senso comum:

1) 'A velhice nos afasta da vida ativa'. Uma mente bem trabalhada nunca deixa de buscar conhecimento e de fazer seu papel na sociedade prestando sensatez às mirabolantes idéias dos inexperientes jovens.
2) 'Ela enfraqueceria o nosso corpo'. Sim, ela enfraquece o nosso corpo como tantas outras coisas em diferentes fases da vida também o fazem ou vai me dizer que você tem a mesma elasticidade de um bebê?
3) 'Ela nos priva dos melhores prazeres'. Pode ficar tranquilo que o prazer sexual está ligado aos jovens hormônios. Com o tempo não resta nem saudade e nem vontade. Os interesses mudam. Lembra quando você era criança e colecionava álbum de figurinha? Fazia qualquer coisa para conseguir completar. Era tudo ou nada, sofria pacas. E hoje? Você sofre por isso ainda ou é apenas uma lembrança?
4) 'Ela nos aproxima da morte'. No início desse ano eu vinha de carro pela avenida Ipiranga no centro de São Paulo as 16h da tarde quando sofri um acidente que me causou micro-fratura cervical nas C5 a C7. As mais importantes para o funcionamento (neuro) do cérebro. Foi por muito pouco. E eu tinha 27 anos.

O grande aprendizado da vida acho que está aí: saber viver as diferentes fases, aproveitando cada uma delas. E outra: ser flexível. Você não é uma coisa só. Se não está rolando um caminho, parta para outro, tenha um plano B, C, D ... Z!
Antes de uma atitude drástica e radical, busque ajuda.

E por falar na vida....

Andei meio sumida e já voltei, pois, tem coisas que a gente aprende e não esquece jamais. Dentre elas...


.... escrever no blog!

É isso aí! Post longo pois as novidades de chegada foram muitas. Em breve: O melhor de NY!

Vá lá por favor:
- Quem puder doar sangue, por favor, doe no Hemocentro da Santa Casa. É um dos maiores hemocentros do país e não só salvou a vida do Mário como de tantos outros anônimos. O Mário usou 08 bolsas de anônimos.

- Quem ainda não viu, veja: 'Brutal' de Mário Bortolotto, com Maria Manoella, Martha Nowill e Carol Manica (e outros). O cartaz da peça foi feito pelo Henrique Figueiroa (Carcarah). Espaço Parlapatões - Praça Roosvelt, R$ 30,00, Sábados às 0h00 até dia 11/12.

-Hoje, dia 09/12 o Ivan Finotti e a Théa Torlaschi vão tocar no Hot Hot que é uma balada nova aqui em São Paulo e eu ainda não fui. Eles se apresentam sob pseudônimo de Los Macaquitos.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

New York Posts 2


Nem tudo e o que parece ser. (Porra! Aqui nao tem acentoooo). Nada como a luz do dia para clarear os caminhos. A impressao de ontem a noite passou por completo. O amanhecer com sol e sem chuva (bem diferente do que dizia a previsao do wheather.com) me mostrou um lugar claro e tranquilo. Os mesmos caras de ontem agora sao `brothers`.


O Joe me emprestou alguns livros bacanas com cronicas de NY, o Abi joga futebol em New Jersey onde faz faculdade de Ed. Fisica e o Ernest faz parte do Exercito da Salvacao. Alias, o quarteirao inteiro e do Exercito da Salvacao. So com a luz do dia pude ver isso. O Brooklyn nao tem mais a fama de perigoso e sim de longe e fora de mao (para quem nao esta acostumado com Sampa pode ate ser).


Andano pelo meu bairro provisorio para pegar o metro, lembro dos quadrinhos do Will Eisner e de quando eu fiz o Avenida Dropsie. Todo o universo que estava ali parece nao ter se mudado de NY ainda. Vale a pena dar uma conferida no site dele para saber um pouco mais sobre.

Ou'ca tb: Empire on Mind - Jay-z


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

New York Posts - 1

Bom, depois de uma viagem sensacional de trem contornando o Rio Hudson partindo de Montreal e chegando em NY, mesmo na chuva a city that never sleeps se mostra cinematografica. Metro, chuva. Gente, chuva. Arrebenta a alca da minha mala que acabei de comprar, chuva. Neguinho cantando uma merda de musica no metro, chuva. Neguinho cantando uma merda de musica no metro ha muito tempo e o metro nao chegando e irritando muuuito. Chuva.
'It's raining cats and dogs' diria meu pai que nao fala ingles.
Desce do metro e o mapa enanoso te faz andar e, andar e, andar. Chuva. Brooklyn. Rua vazia. Escuro. Sozinha. Chuva. Mais de 22 horas.
Chego, sem placa. Campainha, nao tem. Um homem de capuz grita da chuva: ' Downstairs!' e eu respondo macha: ' Downstair where? My friend!' Com certeza meu cabelo desgrenhado, molhado e eu com olheiras e cansada auxiliou no respeito.
Achei. Entrei. Quatro homens: um loiro com cara de Tiros em Columbine, outro com cara de indio mas na verdade e colombiano, outro com cara de bandido mesmo e um negao tipo dente de ouro. Fudeu!
Nessas horas que eu me dou parabens por ser tao pao-dura e metida a esperta. Amo NY, mas a patricinha aqui nunca tinha ficado do lado de ca da ponte, ne.... Bom agora e aquela situacao: `se o estupro e inevitavel, relaxa e goza' ou ainda ' estupra.. mas nao mata!'.
Pensei rapido e pior seria sair movamente na chuva, frio e escuridao sozinha em busca de algo melhor. Ja ta agora fica. Forca, coragem, vigor, energia e perseveranca. Outro detalhe que estava comecando a pegar: fome. Ah! E meu quarto e misto (pq e mais barato logico).
O local e antigo, mas e bem limpinho. O banheiro e super em ordem. Tranquei minhas coisas no armarinho e, novamente macha, desci para perguntar onde eu poderia comer algo. Todos fizeram cara de `ai, ai, ai`. `Isn't it really safe?` perguntei sabendo a resposta. Gaguejaram e me indicaram a loja de conviniencia da esquina. Tri-macha (para as gurias de POA isso) estufei os peitos, coloquei meu gorrinho sem-teto do Atsa e meti o casaco preto com gorro. Fui, falei grosso alto e complicado com o velhinho da loja. Perguntei pelo fast-food e ele me indicou o chines duas casas ao lado. 
Na frente ha uma delegacia. Nao sei se isso e bom ou mau sinal.
Fato e que pela minha macheza ninguem se aproximou de mim. O mais dificil de tudo foi entender o que o chines (que e da China mesmo) estava dizendo no linguajar pessimo e com sotaque chino (mais chiuno que ingles mesmo) e com acento `yoh` aqui da area. Isso foi tarefa de Chapolim Colorado mesmo. Uma brasileira que estava em Montreal ouvindo frances e ingles com sotaque frances ha 10 dias e depois de 11 horas de trem e metro. Foi punk.
Na volta comecei a conversar com o colombiano. Gente fina, jogador de futebol do New Jersey e entende um pouco de portugues porque jogou em Portugal. Jantamos juntos. Ele um miojo e eu o chino (a comida do chino). 
O que parece bandido nao e nao. Gente boa tambem. So estava com frio. O Tiros em Columbine ficou meu amiguinho e me emprestou um livro sobre New York de fotos antigas. O outro e uma simpatia. Vamos ver. Essa noite to por aqui. Amanha de manha com o dia claro eu resolvo o que vou fazer.



terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Notices D' Urgence 6 - the final...

``Sometimes people come into your life and you know
right away that they were meant to be there, to serve
some sort of purpose, teach you a lesson, or to help
you figure out who you are or who you want to become.

You never know who these people may be - a roommate, a
neighbor, a professor, a friend, a lover, or even a
complete stranger - but when you lock eyes with them,
you know at that very moment they will affect your
life in some profound way.

Sometimes things happen to you that may seem horrible,
painful, and unfair at first, but in reflection you
find that without overcoming those obstacles you would
have never realized your potential, strength,
willpower, or heart.

Illness, injury, love, lost moments of true greatness,
and sheer stupidity all occur to test the limits of
your soul. Without these small tests, whatever they
may be, life would be like a smoothly paved straight
flat road to nowhere. It would be safe and
comfortable, but dull and utterly pointless.

The people you meet who affect your life, and the
success and downfalls you experience, help to create
who you are and who you become. Even the bad
experiences can be learned from. In fact, they are
sometimes the most important ones.

If someone loves you, give love back to them in
whatever way you can, not only because they love you,
but because in a way, they are teaching you to love
and how to open your heart and eyes to things.

If someone hurts you, betrays you, or breaks your
heart, forgive them, for they have helped you learn
about trust and the importance of being cautious to
whom you open your heart.

Make every day count. Appreciate every moment and take
from those moments everything that you possibly can
for you may never be able to experience it again. Talk
to people that you have never talked to before, and
listen to what they have to say.

Let yourself fall in love, break free, and set your
sights high. Hold your head up because you have every
right to. Tell yourself you are a great individual and
believe in yourself, for if you don't believe in
yourself, it will be hard for others to believe in
you.

You can make anything you wish of your life. Create
your own life and then go out and live it with
absolutely no regrets.

And if you love someone tell them, for you never know
what tomorrow may have in store.

Learn a lesson in life each day that you live! Today
is the tomorrow you were worried about yesterday. Was
it worth it?``

Desculpe pessoal, mas trata de pegar o dicionario que esse vai em ingles mesmo... se preferirem... Google Translator here.

Eu nao sei quem e o autor ao certo, mas, pode ser o Shakespeare. Se for, incrivel como sempre!