Precisa mais?

As coisas simples da vida que me dão enorme prazer:

- Ver minha vó não se aguentar de rir porque contei uma besteira à tôa;
- Comer pão caseiro feito na hora saindo do forno;
- Comer o mesmo pão caseiro depois de alguns dias com manteiga na chapa bem tostadinho com mel por cima;
- Ouvir meu irmão cantando 'já falei tantas vezes... do verde dos seus olhos... todos os sentimentos me correm na alma...' (da Maria Rita) no chuveiro, bem animado, às 5h da manhã acordando a casa inteira (na verdade eu odeio, mas, sinto falta, então resolvi que me dá prazer);
-Abrir a porta da sala e ouvir algum clássico 'playing again' no som vindo da sala de jantar enquanto minha vó faz crochê;
- Cheiro de jantar vindo da cozinha no fim da tarde;
- Ir para a academia ou pro clube e suar muuuito!
- Ouvir o amigo gato do meu irmão dizer 'Ah, Fazoli! Você acha que eu não sei quem é sua irmã, cara?' mesmo que isso não signifique nada;
- Passar o dia na praia com os amigos;
- Ouvir a Lulu arregaçando no gauchês;
- Ver a Rafa plantando bananeira e se achar como se nunca tivesse feito isso na nossa frente;
- Presenciar o Érico tendo uma breaquisse retardatária;
- Assistir 'Barrados no Baile' antes de dormir;
- Ser bem recebida espontâneamente pelo Kike, meu primo de 6 anos que costuma receber bem a todos, mas, espontaneamente só alguns;
- Ver que o XV ganhou do Itapirense por 1x0 e tem chances de sair da 4a divisão;
- Perguntar pra turminha do Maternal quem comeu tudo e vê-los mostrar o 'barrigão';
- Ouvir música alto, muito alto, com os vidros abertos, cantando junto e descendo a ladeira da Faap na banguela e buzinando;
- Ir no show do Rei com a minha mãe;
- Dar boa-noite e ouvir 'vou ter sim, vou sonhar com você!'.

Saldão de bigodes!

CATEGORIA CLÁSSICOS:

Dalí
O mais louco


Carlitos
O mais romântico


Einstein -

O mais inteligente

CATEGORIA POLÍTICA:

Sarney

O mais picareta

Mercadante

O mais em cima do muro

CATEGORIA ENTRETENIMENTO:

Gopal

O mais harebaba

Leôncio
O mais he-he-he

Freddie - O mais 'afinadinho'

Borat - O mais glorioso do Cazaquistão

Seu Madruga: O mais caloteiro

Zé Leôncio: O mais pantaneiro

Mário e Luigi Bros

Os mais encanados

Sassá Mutema
O mais 'Ieu?, Mai ieu mesmo?'

Belchior

O mais sumido

Roberto Carlos
O bigode real

MENÇÃO HONROSA:

Frida Khalo

Bigodes em alta!

Tudo começou com a história do sumiço do Belchior. Fui apresentar o NOL na terça-feira e o Renato me contou da tal matéria do 'Fantástico'. Eu me recuso a assistir Fantástico porque tenho medo (acho que já expliquei isso aqui). Imediatamente perguntei: 'Mas como sumiu? Sumiu tipo sumiu?' e ele me respondeu: 'Sim, tipo sumiu, ninguém sabe do cara, nem família nem ninguém'.

Aí fiz umas contas. No festival de documentários 'É Tudo verdade' de 2008, que foi por volta de abril, eu estava numa sessão do Cinesesc com a Verô. Fui assistir à estréia do filme do 'Waldick Soriano' dirigido pela Patrícia Pillar. Ela ainda estava começando a ser Flora. A próxima sessão era o 'Ninguém sabe o duro que dei' sobre o Simonal dirigido pelo cara do Casseta e Planeta. Ambos sensacionais diga-se de passagem. Bom, no intervalo entre um e outro, eu sempre no bar do Cinesesc, olho para trás e vejo um casal. O sujeito com um enorme bigode e uma cara bem conhecida. Era o Belchior. Eu e a Verô ficamos na dúvida a princípio, mas, era ele mesmo. Então galera, em abril de 2008 o Belchior assistiu o filme da Patrícia Pillar sobre o Waldick Soriano, vestindo jaqueta de couro marrom e calça jeans. Reconhecível pelo seu bigode (que aliás, estão em voga, né seu Sarney?)

O maldito 'Fecho Éclair', 'Fecho eclér' ou 'Fechecler'?

Uma das músicas mais viscerais do Belchior com certeza é essa. Só hoje descobri que se chama 'Paixão'. Gente, tudo a ver! Sem ser de amor romântico, a 'doideira' que dá na gente quando 'bate paixão' acho que nunca foi tão bem descrita! (Uma 'licença poética' ao Rei).

O que mais me intriga nessa música é justamente 'ah! esse maldito fecho eclair'. Meninas e meninos de todas as idades: quem nunca pensou 'ah! esse maldito fecho eclair'? E quem como solução nunca 'derrepente rasgou a roupa'? Ou pelo menos teve vontade?

Pior de tudo é que o maldito fecho criado em 1800 e trá-lá-lá, foi feito para facilitar! Sim, antes dele, espartilhos eram amarrados numa tortura diária chinesa demoradíssima. Então, um marido muito atencioso chamado Whitcomb Hudson inventou este que viria a ser o tormento ou o grande 'salva-vidas' de muitos apressadinhos. (Também vamos combinar que muitas vezes agradecemos ao 'maldito fecho eclair' por não ter cedido... lógico que só pensamos isso na ressaca).

Então pensei: se o cara chamava Hudson, porque o fecho se chama fecho Éclair e não fecho Hudson? Eu que muito pouco sei de francês vim a descobrir que Éclair é de Flash. Flash de 'The Flash' que seria uma tradução melhor do que apenas 'ágil'. Ele seria 'rápido, ágil, esperto, fácil'. Lembrem-se que na década de 1910 quando esse fecho foi comprado em grande escala pela primeira vez, a grande influencia no Brasil era a Europa, particularmente a França.

É um daqueles casos em que se veio para atrapalhar o que não existia antes de sua chegada. Entenda como quiser...

Videozinho: Foi difícil achar um video mais ou menos 'ok' para essa música, mas, merece. Bom, nenhum com o Belchior, infelizmente, até porque, muita gente acha que os autores são os 'Deu pra ti' Kleiton & Kledir. Que também adoooro! Então, segue videozinho deles num show cantando versão acústica (me agradeçam vocês escaparam de um video sensacional de brega da Simone na década de 80 cantando isso deitada numa cama redonda cor de rosa!)

Xu-xu-xu Sa- sha-sha

Geeente! Tá o maior bafáfá essa história da Sasha no Twitter. Eu que nem sabia de nada agora estou sendo perseguida por Sasha-Xuxa (tente falar rápido). Na boa, eu tenho dó da Sasha. Coitada dessa criança!
A menina foi anunciada fecundada no 'Domingão do Faustão' em plena guerra dominical entre este e Gugu da emissora concorrente, por uma Xuxa no desespero dos quarentinha usando aplique de cabelo e um recém alçado a posto de bonitão mór (e ele é mesmo...) Luciano Szafir. O ex famoso Luciano queeeem??? que virou o ex famoso Luciano namorado da Xuxa, que virou o ex famoso Luciano pai da Sasha e que por fim agora é Luciano, o marido da Xuxa E pai da Sasha!
Por muito houve a suspeita de que o verdadeiro pai fosse Marlene Mattos, ex empresária e irmã gêmea separada na maternidade de nosso presidente Lula. Depois houveram algumas divagações sobre a possível paternidade de Ivete Sangalo, mas aí essa resolveu ser mãe e Xuxa e Szafir aparentemente tem um happy end com lua de mel na Cannes de pobre ou: o festival de Cinema de Gramado.
Sabe aquele bebê do 'Olha quem está falando?' cujos pensamentos são compartilhados com o público? Eu os imagino em Sasha quando essa deu o primeiro espirro no dia que nasceu focada em uma (ou mais) câmeras do Jornal Nacional tinha todos eles na cabeça ('Me deixem em paz, tive um dia estressante!'). Foram mais de 10 minutos de Sasha no dia que ela nasceu. Mas tudo bem, afinal naquele dia no país não tinha nada de importante acontecendo mesmo, só a privatização da Vale do Rio Doce uma das maiores ex-estatais brasileiras...
Bem provável que ela não tenha passado um dia sequer sem ouvir um 'click'. Já pensou que nóia? Que pânico coitada? Toda hora isso...
Aí a menina vai dar uma de pré adolescente que é e fuça no Twitter da mãe e o tiro sai pela culatra porque a burrinha escreve 'cena' com 's' de Senna (aquele que já andou por aquelas bandas também) e 'akelas pexoas q exxcrevem td acim', caem matando na menina de 11 anos! E o pior é que ela escreveu numa super boa sendo simpática com as pessoas. Esse bando de analfabeto pode errar e fazer questão de errar, ela não! Por isso tenho dó, ela é vigiada 24 horas por dia! Que desespero!
Sasha minha querida, minha sugestão é você se picar lá para os confins da Rússia. Lá quem sabe você seria apenas mais uma Sasha...

Videozinho: Pérolas de Cocó... se liga na entrevista:



Beijinho, beijinho e tchau tchau!

Só Einstein explica.

"Você olha para um relógio e ele funciona. Você quer entender como ele funciona. Então você desmonta o relógio. Ele já não funciona mais. E você entende o mecanismo'
(Andrei Tarkoviski - Cineasta Russo)

Acho que acabo de entender a relação de distanciamento. As vezes todos nós precisamos sair do miolo do rodamoinho, sair de circulação para entender as coisas do mundo. Eu acredito no entanto que mesmo se tratando de mecanismos exatos como um relógio, as máquinas ou aquele cara que 'tinha cá para mim que agora sim viveria enfim o grande amor', falham. Que mesmo os lógicos contam com o quesito fé.

Para os desanimados parafraseio minha amiga Fabiana Vajman: 'Deus olha por todos e não te deixa faltar nada' e, completando para os realistas: 'o problema é que Deus tá mole!' .

Traduzindo esse post: Ok! Já entendi tudo, já vi de longe, já saquei a estratégia, mas e quando vai balançar a rede??

Para curtir um curta.

Cada vez mais descubro que a humanidade é idêntica. Todo mundo é igual! Parafraseando nem sei quem, 'tudo mudou menos o que ficou igual', ou 'ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais'. Todo mundo está cansado de saber que Glauber, Bressane, Sganzerla e toda aquela galera do cinema novo e cinema marginal na década de 60, 70 transformou o cinema pela necessidade mais do que pela idéia.
A questão é simples e já era naquela época: falta de grana! Por mais playboy que venhamos a ser, cinema é caro e, como já disse em outro post, cinema nacional rima com cheque especial. O que quero dizer é basicamente o seguinte: tem gente que quer muito mudar a cor do cabelo, mas, no momento não pode pagar um bom cabeleireiro que faça bem o serviço, então, sem paciência para juntar dinheiro, vai na farmácia com os 'merré' que tem no bolso e compra a primeira tintura que vê pela frente. Resultado: O cabelo muda de cor, foram tingidos ('Hei. hei, você lembra da minha voz? Mas os meus cabelos...') objetivo alcançado, mas... e a qualidade disto? Não seria melhor esperar e conseguir um modo de ir ao cabeleireiro?
É isso que ocorre muitas vezes. Isso é muito claro agora no festival de curtas. Idéias muito boas disperdiçadas por falta de uma boa produção. E uma boa produção no sentido amplo, desde bons atores, até bom material sensível (filmes e fitas virgens) e boa captação. Muitas vezes um som mal captado pode estragar um bom filme. Uma locução ou dublagem mal feitas então, nem me fale. Edição ruim, corta fora!
Algumas pessoas gostam do: 'tá ruim mas pelo menos ele fez'. Não concordo. No cinema, o importante não é competir. Alias, na arte em geral, a perfeição faz parte do resultado custe o que custar, seja tempo, bolso ou idéia.
A grande sacada é: se não tem grana não faça. Se tá sem grana e resolveu fazer seja realmente criativo, inteligente e visionário e transforme a arte como fizeram os das décadas passadas. Mas seja humilde. Se (o que é bem provavel) você tem noção que seu QI é um pouco que seja abaixo e mesmo assim você se acha um gênio, algo é certo: sem grana, você será um fiasco!

RC

Senhoras e senhores... e com vocês... RRRRRoberrrrto Carrlos! (Introdução de 'Emoções') pã, pãnãnãnã, pã, pãnãnãnã, ..... (Luzes piscam, dançam a música se abaixa um pouco ainda na introdução). Entra o Rei!
Gritos, urros e berros. A velharada vai à loucura: "Lindo!", "Hey, hey, hey, Roberto nosso rei", "Betinho", "Lindoooooo!". A música da a deixa novamente. Ele para como se fosse cantar. Não canta, diz: "Que prazer estar aqui com vocês". Novos delírios e ele vai: "Quando eu estou aqui, e vivo esse momento lindo...". Mais delirios e um enorme coro acompanham a música. Essa e as que se seguem. Quase na mesma ordem desde que eu acompanho os shows do Rei há uns 12 anos.
A sensação é algo quase indescritível. E olha que dessa vez em um Ginásio do Ibirapuera lotado, o som estava bem ruim. Primeiro a propaganda da Nestlé que de alarde só colocou um zepellin pequeno sobrevoando a platéia antes do show. Além óbvio de ser praticamente a dona da música 'Como é grande o meu amor por você'. Bom, mas vamos voltar a frio na barriga inicial. Pude comprovar que não é algo pessoal, e sim algo que realmente acontece.
Depois propagandas do Itaú (esse é novo na jogada). Este aliás, nos presenteou com simpáticas lanterninhas com o logo da empresa e com os dizeres de acendermos na hora da música da Nestlé. Srs marqueteiros agradeço de coração todo o 'grande amor' que a fábrica de alimentos e o banco multinacional têm por mim a ponto de me dedicarem essa música. Vou fingir que não vi o logo piscando na minha lanterninha. Mas sendo o setor financeiro, entendi o recado: tiraram minhas estrelas e aumentaram a taxa de juros,mas, me deram uma luz! A tal luz do fim do túnel!
Aliás também, para minhas estrelas o Rei me confortou com '.. estrelas mudam de lugar, chega mais perto só pra ver...'. Saquei (sem trocadilhos).
Então, as luzes se abaixam e no instante que a RC9 dáos primeiros acordes, algo reverbera mais ou menos na região do umbigo. Como um comichão que vai crescendo com o aumento do volume e com a entrada do Rei você não se aguenta e explode em gritos. Dá um arrepio no osso! É uma coisa louca. Pior é que todas as músicas parece serem feitas diretamente para quem ouve. Em instantes o Ginásio lotado viram apenas você e ele.
Hoje fiz uma conversão. A Cocó, a mãe e a irmã dela foram comigo ao show. Comigo e toda minha família (mãe, irmão de braços cruzados pra não chorar - porque homem não se emociona, meu pai de tôca e quase dormindo sentado na arquibancada sem bem entender o que estava acontecendo e, minha irmã com seu inseparável livro de Matemática Fianceira no colo. Ah! soma-se aí a Tia Cris que é melhor amiga e fiel escudeira da minha mãe além de madrinha da minha irmã).
O show do Rei é algo que te faz flutuar. Você canta alto e assim coloca para fora todos os seus fantasmas. Você se liberta de tudo que sente. E por fim, se vê cantando "Nossa Senhora' e "Jesus Cristo" mesmo sendo judeu. É de colocar o padre Marcelo no chinelo. É um exorcismo quase!
Você sai de lá livre, leve, solto, feliz e com a impresão de ser compreendido por alguém. No melhor estilo: ele está falando comigo!
É por isso que há 12 anos, ir no show do Rei é quase uma religião!

Segue ele!

Que incrível coincidência, não? O Mercadante pediu 'pra sair' da liderança do PT no Senado via Twitter... (olhe o post abaixo).

Falar sozinha(o)

Uma das coisas que eu menos gosto na terapia conhecida como 'análise', é que não há troca. Um fala e o outro ouve (ou finge que ouve), mas, parece não haver um interlocutor. Eu pelo menos passei cada vez mais a me sentir uma E.T.. Achava que era a única no mundo que pensava tal coisa, que sentia isso ou aquilo. E ficava com minhas caraminholas cada vez mais caraminholadas.
É quase como um vácuo. Você coloca pra fora, joga ao léo, tira de dentro de você, mas nada em volta te conforta ou preenche, pois você colocou para fora e ficou vazio. O bom é dividir, é saber que o outro sabe.
Acredito que as mulheres principalmente sejam assim. Essa necessidade de dividir, de ter um retorno, de se preocupar com o outro também. Acho que deve vir do tal 'instinto materno' que todas nós temos. Por isso não gostamos, choramos, nos 'acabamos' quando somos deixadas sem explicação ou injustiçadas. Homem não. A grande maioria não. Homem desencana, finge esquecer, não fala mais no assunto e toca a vida. Empurra a sujeira para baixo do tapete, paga para não ter que discutir a questão e dá-la por encerrada o quanto antes, doa a quem doer, doa o quanto doer.
Cheguei a essa conclusão justamente porque gosto de trocar experiencias. Principalmente as que não entendo. E nessa troca fiz uma breve estatistica: Homens terminam por e-mail. Sim! O que para nós mulheres é considerado o cúmulo da falta de respeito, é o mais comum hoje em dia. Aquele príncipe vira sapo no momento que clica no 'enviar' e não retorna nossa resposta, normalmente cheia de perguntas.
Vácuo. Te deixa só com seus pensamentos. Verdadeiros? Falsos? Você nunca saberá, porque não tem retorno. Vácuo.
Conheço quem foi terminada de namoro de seis anos via 'e-mail' e conseguiu receber a re-resposta:
"Por favor, não me procure senão eu não vou aguentar, vai ser muito forte para mim"
Tem outra que foi terminada de ano e meio via 'skype' assim:
"Você acha que tem jeito?" - ela pergunta. "Não." - ele responde. Fim.
Uma terceira foi mais sensitiva, acordou depois de um fim-de-semana maravilhoso ao lado do namorado e pensou "melhor eu me reacostumar sem ele, talvez ele não fique mais aqui". Dito e feito.
Desculpas esfarrapadas e sem coerência, falta de segurança e de coragem para dizer olho-no-olho para aquela pessoa que mudou a própria vida para ser e fazer feliz.
A do 'não' via skype praticamente se mudou para o diminuto apartamento do namorado em outra cidade deixando o seu espaçoso para os dois por vontade dele. A do que 'não ia aguentar', estava do outro lado do mundo quando recebeu a notícia, mora alguns países acima do Brasil e despencou por aqui disposta a largar tudo (o que por sorte não o fez) e a outra tinha acabado de montar seu apartamento em um bairro bacana, mas, passava os finais de semana na periferia.
E lá se vão dias e noites de alegrias de cumplicidade de risadas, de amor e, porque não dizer, de brigas e discussõezinhas bestas e cara virada vez ou outra. "O princípe virou sapo, a bela adormecida continua esperando pelo beijo e tudo não passou de uma possibilidade" de sair dessa vida mesquinha e sem paixão.
Até que as feridas se cicatrizem e o próximo apareça. E faça tudo de novo....

Pra ver a bunda passar...

Deitada com minha coluna acomodada em dois colchonetes e com as pernas dobradas, abro os olhos devagar. A primeira visão que tenho: bundas! Sim, a sala 2 da Runner da Angélica onde estou fazendo pilates (e amando!) é quase pornografica.

Imagine que a metade da parede que dá vista para a sala de musculação é metade de vidro. Ok. Agora desça meio andar com a sala, o que te faz ter uma visão panorâmica única de baixo pra cima e tornando muito dificil a visualização da cintura pra cima de quem está por ali fora. Ok. Agora imagine que neste local ficam as esteiras da academia. Viradas de forma que as bundas olhem para dentro da sala.

Quando descobri isso hoje não consegui parar de analisar o vai e vém das nádegas de rostos desconhecidos. É incrivel mas conheci muitas pessoas hoje analisando suas bundas. A bunda diz muito sobre o ser. Vários formatos, tamanhos e densidades. Fiquei pensando o que cada bunda fazia durante o dia todo. Ficava sentada, se sentindo sufocada? Ou ficava lépida e fresca circulando? Ficava dentro de calças apertadas? Ficava sem calças? Ficava doida pra sair fora deixando o seu dono com cofre de fora?

Fiz várias teorias sobre a bunda e me senti o Selton Melo no 'Cheiro do Ralo'. Apaixonado pela bunda. Eu não cheguei a tanto, afinal a primeira impressão é a que fica e as que eu pude analisar estavam suadas malhando. Tô fora!

Em seguida lembrei de Drummond e lhe imaginei sentado no calçadão de Copa do mesmo jeito que fizeram sua estátua, observando e escrevendo:





'A bunda, que engraçada
Está sempre sorrindo, nunca é trágica

Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora - murmura a bunda - esses garotos!
ainda lhes falta muito o que estudar


A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma plenamente.


A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se descem. Ondas batendo
numa praia infinita


La vai sorrindo a bunda. Vai feliz
Na caricia de se balançar
Esferas harmoniosas sobre o caos.


E bunda é a bunda
redunda'.


Gênio!

Nóis trupica mais num cai...

De quantos 'nãos' se faz um 'sim'? Eis a questão que não cala. Hoje, voltando para casa depois de feirinha da Vila e Filial, estava conversando com a Carol D.. O verdadeiro valor das amizades está em algo semelhante a uma gangorra. Quando um está por baixo o que está por cima equilibra e vice-versa.
Faz um ano que a Carol optou por largar um bom emprego numa multinacional. Optou 'naquelas'... as coisas não estavam lá muito bem, afinal, felicidade por incerteza ninguém quer trocar. Fato que depois de uns anos de 'casa' ela saiu, pegou o dinheiro e caiu no mundo. Claro também que contou com aquele conhecido fator PNB ('Pé-na-bunda') que deu-lhe um empurrão para a Europa. Primeiro a passeio e depois para um vivência diferente daquela à qual estava acostumada.
Novas pessoas, novos ares, nova cultura e...um novo amor. Quando a gente muda, tudo acontece, os ares renovam, a vida renova e tudo dá certo. Certo? Mais ou menos.
Li no blog novo da Clarah Averbuck: '...pessoa tá bem, pessoa cai, pessoa levanta, pessoa fica bem, pessoa se estabaca...'. Mais ou menos isso.
Alguns meses depois, de volta à Terra Brasilis, percebeu que seus anos de estudo e experiencia não estavam valendo um emprego 'meia-boca' sequer. Percebeu que sabia mais que seus possiveis chefes mas que a mediocridade domina por aqui.
Percebeu mais. Seu grande amor londrino, aquele com quem ela passara dias e noites felizes e cumplices na terra da rainha, na verdade não passava de um mato-grossense interiorano sem a visão de mundo e de possibilidades que a vida lhe mostrou. Vai ser mais uma 'pessoa da sala de jantar preocupada em nascer e morrer', sem sonhos, sem coragem de se 'jogar de cabeça' e de viver um grande amor.
Tudo porque a distancia que ela percorreu e planejou milhares de vezes ao dia para vencer os vários kilometros que separam São Paulo de Campo Grande feliz e contente o deixaram demasiado fatigado. Não rola.
No final do ano passado, o clima ainda era de esperança. Ela tinha que ter esperança. Pelo menos nisso. A carreira estava parada. A rotina estava igual à época de colégio aos 28 anos de idade. Estava morando com os pais (agora sem chances breves de independencia residencial), sem emprego, voltando da Europa, sem seu ex-novo amor. A irmã de 24 estava bem empregada, namorando há mais de ano e apaixonada e com prospecções de vida. Sorte dela, mas, que a comparação dói, dói.
Eu, há muito mais tempo sem emprego, com uma pós-graduação e uma faculdade a mais, já conformada em trabalhar para ganhar mesada na empresa da família, lhe mostrei uma luzinha no fim do túnel. Fui junto com ela. Igual ao que fiz comigo mesma. Sem medo. Ou melhor, com muito medo, mas enfrentando, não deixando ele me barrar e, do mesmo modo que iniciei meus negocios paralelos, incentivei-a a ir contra tudo e todos. E ela foi.
Cresceu. Virou gente grande. Iniciou a sua história. Já terminou o primeiro lote de um novo produto no mercado. Infelizmente, temos que admitir, mais uma vez teve a tal força PNB, aquela que pelo menos empurra a gente pra frente.
Viu que começar não é tão dificil assim. Está vendo que manter é muito mais dificil. Porque a força para desistência é muito mais pesada. A força para ingressar no time dos medíocres é grande. A força para ser 'mais um' é violenta. Aqueles que realmente nos dão a corda para nos puxar e não enforcar, são muito poucos. E isso em todas as áreas da nossa vida.
Carol (e Rafa, e Mari, e Lugão, e quem mais for), não se iluda com um 'bem-querer', espere e busque por um 'grande amor'. Não se contente com um 'empreguinho' se ele não for escada para algo maior. Não se conforme de morar com seus pais, agradeça a ele e a Deus por tê-los, mas lute pelo seu. Você pode, você tem capacidade, você tem a força!
Carol D., por isso, poderia ser meu pseudônimo.

Opostos.

Domingos de Oliveira (diretor):

"Qual o contrário de delicadeza?"

Vanessa Gerbeli (atriz):

"...indelicadeza?"

Domingos de Oliveira:

"O contrário de delicadeza é estupidez."

Abre ô zóio!!!

Não é todo mundo que sabe, mas, não vejo problema nenhum em tornar público que já tive pânico uma vez na vida. Hoje em dia isso é super comum. Mas o maior motivo de meu desespero, era ouvir ou imaginar a voz da Glória Maria do Fantástico dando alguma notícia catastrófica. Essa vontade incontrolável dos apresentadores de tornar qualquer briga de galo um motivo de medo nacional.

Isso não tem nada a ver com a tal 'síndrome de musiquinha do Fantástico de final de domingo'. Tem colega do meu pai que entrou em parafuso legal por causa da musiquinha. Tenho amigas que choram até hoje por isso.

Coisa dos tempos modernos.

Algumas pessoas no entanto tem uma inteligência à frente do nosso tempo. Nem vou tanto lá pra trás com Leonardo Da Vinci e o helicóptero. Vamos aqui no Saramago mesmo. Com o hoje best-seller e campeão de bilheterias, 'Blindness - Ensaio sobre a cegueira'.

Esse livro é o melhor exemplo de que para bom entendedor meia palavra basta. Pena que de bons entendedores estamos mal e muita gente pensa se tratar de uma obra de ficção. Seria. Todos estamos cegos quando deixamos que pessoas morram em filas de hospitais públicos seja pelo motivo que for, todos estamos cegos quando pagamos por serviços que não recebemos e continuamos a pagar e a não receber, todos estãos cegos ao ver que as coisas não vão bem e não levantar a bunda gorda da cadeira para fazer nada. É a cegueira da alma. É a cegueira com a peneira para tapar o sol, mas que prejudica todo mundo.

Como jornalista e por coincidência constatei isso no post anterior, tem vezes que simplesmente conseguir uma pauta é tarefa árdua. Quando se tem um 'prato cheio' como uma nem tão nova assim gripe, que tem matado algumas pessoas e por desconhecimento pode se tornar um alarde e um desespero público, é o porco! Ops! O bicho!
Suspeitei desde o principio que a tal gripe suina é séria. Suspeitei também que o alarde Jornalnacionalístico estava sendo além da conta, não era para tanto.

Se estou certa ou não, não sei, mas, um cineasta argentino a la Michael Moore fez um curtinha muito bom e didático. Assistam... depois vocês me falam. Sigam-me os bons!

Nonews...

Acreditem se quiser, mas, na minha opinião nesses dias não tem acontecido nada no mundo. Nada significativo pelo menos. Quer saber? Nessa semana apresentei o NOL todos os dias. Os temas foram os mesmos de sempre:
1) Senado - Sasá ficou. Aliás, lembrei de outro Sassá que se parece bem... não fosse pela real inocência deste segundo:



Não lembra? Esse bigodão, esse gosta de história... a vida imita a arte?

2) Dilma Presidenta: o blá-blá-blá de sempre, hoje por fim saiu a candidatura do Ciro, a Marina parece que vai mesmo pelo PV, o Serra vai também... não se sabe ainda de Helô Helê vai... mas está sendo convidada. Percebeu? Olha a mulherada! E o mais legal vai ser se uma ganhar, aí teremos presidenta do Brasil!! E na Alemanha tão copiando a gente e tudo. Arranjaram aquela ministra bem com cara de Marta, tão 'dando um tapa naquela jaca germânica' que nem a Dilma! É o Brasil fazendo escola!! Sem contar que o Obama resolveu uma questão de 'briga de vizinho' entre um policial e um professor chamando os dois para uma 'breja' na Granja do Torto! Ops, na Casa da Dinda! Ops, ops, na Casa Branca!

3) Olha o SantaMarofa ditando tendências. Hoje infelizmente morreu o Les Pauls, inventor da guitarra elétrica aos 94 anos. Ha cerca de uns 15 dias publiquei um texto aqui falando sobre ele e a guitarra chamado 'Chiclete com Banana'. Vai lá e confere.

De resto mais nada...
Hoje fui no Astronete com Rafa, Lulu, Érico, Cocó e Renato. Carol que completaria o grupo resolveu ficar na companhia do porco! Hector jurou que não tava, mas, me deu dois espirrões!
Ah! E fui parada numa blitz! Sim, eu que não bebo! Um idiota comprovadamente bêbado num Vectra na minha frente ficava acelerando e brecando. Quando fui ultrapassar, vi que o cara tava ziguezagueando porque na frente tinha uma blitz. Só que nisso, imagine a cena, eu dei luz alta e buzinadinha, aí fui ultrapassar (pela esquerda, lógico, ou vocês esqueceram que eu passe no CFC?)e logo tinha a blitz, então brequei rápido e fui voltar pra pista que eu estava. Certo que pensaram que a breaca era eu, mas, o cara foi pego, eu soprei uma vez, a policial olhou pra mim, sorri pra ela, ela disse: 'sopra denovo'. Aí quando zerou mesmo, ela liberou... hihihi...

Cidadania!

1) Lei Antifumo:

Tenho que admitir: não fumo, mais não suporto leis proibitórias. Odeio quem proibe e adoooro o proibido. Mas essa lei veio a calhar viu. Meus olhos agradecem (eles não acrimejam mais nos bares); minha garganta agradece (ela não seca mais!); meu nariz deveria agradecer se já não tivesse 'dançado' com certeza com grande contribuição 'cigarristica' (não sinto cheiros); meu bolso cosmecológico está feliz! Do jeito que shampoo tá caro, eu só ia estar mais contente se fosse eu quem comprasse o sabão em pó! Meu cabelo e minhas roupas saem da balada quase cheirosos!

2) Documentação completa!

Por fim! Tenho em mãos minha nova habilitação! ... e já chegou uma multa... 'dirigir falando no celular'... Também! Nessa cidade! Ou a gente anda ou a gente trabalha e agiliza as coisas. Eu preciso fazer os dois ao mesmo tempo, senão não dá... c´est la vie... en close!

Hoje sem fotinha e sem videozinho que tô com sono!! Uhuu!!

Pelo verdadeiro caminho da Índia.

Acabo de assistir a 'Who wants to be a milionaire' o mais novo clássico anglo-bolywoodyano, o 'Cidade de Deus' da terra de Opash Ananda. O filme emociona. Normalmente não costumo assistir ou ler os ditos best-sellers campeões de bilheteria até que o fogo de palha abaixe ou que eu me esqueça. Esse do 'Show do milhão' indiano eu já queria ter assistido, mas então ele foi indicado ao Oscar e eu desanimei, logo venceu o Oscar aí eu desisti e só fui ver agora em DVD ganhado.

Pode ser a maior besteira isso, mas, o que mais me irrita é que de tanto falar sobre as opiniões alheias e deslumbradas me atrapalham um pouco. Um dos que não assisti e não pretendo ver tão cedo é o falado 'Tropa de Elite'. Mesmo o 'Cidade...' eu assisti em pré-estréia e, por isso, fiquei embasbacada (não canso de dizer que a cena da galinha fugindo, o 360o. do Buscapé e a lindíssima cena do bandido sendo 'abatido a tiros' enquanto empurra um fusca na saída da favela ao som de Marisa Mote cantando Cartola', uau!, estão entre as melhores do cinema).

Jamal, o menino miserável de Bombaim (Muhai), que em momento algum é chamado de Dalit como naquela 'coisa' que dizem ser Índia da novela da Glória Perez, sai da merda literalmente. Essa é uma das primeiras cenas, quando ele mergulha na 'merda' para fugir de onde seu irmão o prendeu. Irmão este que o colocará na 'merda' sempre que puder. Dali, o pequeno Jamal traçou seu destino.

Os atores são fantásticos, principalmente os menores. As crianças dão um show semehante ao nosso 'Dadinho' ou 'Acerola e Laranjinha'.Os universos tratados são muito parecidos. Um parte para o crime organizado e o outro vai pela honestidade e trabalho árduo. A grande diferença e o que transforma 'Who wants...' em um conto-de-fadas é a magia de ser sorteado para um programa de televisão e ficar milionário da noite para o dia.

Outro detalhe interessante é que o filme é uma história de amor entre o futuro milionário e Latika, sua namoradinha de infância, a quem o irmão mal caráter rouba o tempo todo e, com quem ele se encontrará e o principal motivo de ter topado participar do famoso programa de televisão. Jamal queria aparecer para Latika, para reencontrá-la. Bom, sendo isso e sendo os personagens jovens e bonitos (mesmo o principal tendo feições de 'bobo' e 'vesgo') esperava-se fosse um filme totalmente ocidental, muita sensualidade, 'amassos' e sexo. Lêdo engano. Não houve uma cena sequer.

O único beijo não chega a ser nem um 'selinho' e é dado na última cena por Jamal em sua amada. Todo restante do filme tem sexo a portas fechadas e mesmo em cenas d eprostitutas não se vê nada. O mais interessante ainda é que não faz falta nenhuma. O filme consegue ser sensual sem estes artifícios. Optou-se pela certeza do bom gosto.

Agora, é vergonhoso para nós brasileiros que a Rede Globo, a quarta maior rede de televisão do mundo, uma das maiores produtoras de filme fora dos Estados Unidos, retrate a Índia da forma como retrata na catastrófica (pelo menos a níveis intelectuais) 'Caminho das Índias'. É vexatório.
Além de texto sofrível e irrealidade total, vende-se uma Índia pré-Ghandi. As coisas por lá não são mais assim há muito tempo. Bombaim não é uma cidade pequena onde os comerciantes se conhecem e se encontram num enorme mercado central. Falar isso é quase como imaginar uma São Paulo da década de 1920. Irreal.

Para saber de Índia, não assistam à novela, seria perfeito se pudéssemos acionar o canal apenas nas cenas da ótima Dira Paes que faz de tudo para disfarçar a história pobre e o texto horroroso.

Gosto de escrever sobre filmes no calor da hora. Assim que termino de vê-los. Neste instante acabo de terminar um que se chama em português 'Banquete do Amor', mas, na verdade o nome é 'Feast of Love' que na tradução literal seria algo como 'Festival do Amor'. Um título um tanto quanto melancólico e quiçá piegas que se encaixa perfeitamente pois o filme trata primeiramente de solidão e segundo, das diversas formas de amor.
O foco central está em Bradley (Greg Kinnear, ou, o pai da 'Pequena Miss Sunshine'), um cara que é casado com uma mulher há 06 anos e, não a encherga. Não no sentido feminino do enchergar que tem mais a ver com a posição da mulher na relação, mas, no sentido real mesmo. Fica muito claro desde a cena inicial que o apaixonado 'bobo' é ele e ela está ali por que está. Porque não tem lugar melhor para ir. Na primeira oportunidade (e com uma mulher) ela sai do casamento apenas com uma mala de mão.
Morgan Freeman faz um professor quase voyer das relações de pessoas próximas. É com ele que Bradley conversa e troca confidencias. É esse professor também, que mostra ao amigo que no fundo estamos todos sozinhos, ninguém tem ninguém e, principalmente dois são dois e não um.
O menino que perdeu a mãe depois que esta abandonou o pai, a quem ele também perdeu ou nunca teve, mas que continuava fisicamente ali. A menina que não tem pais e se vira sozinha e encontra seu Romeu em Oscar, órfão de mãe fugida e pai vivo. O professor e sua esposa acabaram de perder um filho e recebem a menina como filha adotiva. A amante que se casou para seu enamorado se separar e então quebraram-se alguns corações entre eles novamente o de Bradley que foi o noivo-corno premiado. E por aí vai...
Mas a grande moral da história é essa. Somos um e apenas um. Encontramos pessoas na vida com quem acreditamos compartilhar de tudo e a quem acreditamos ter sempre ao nosso lado. Pode ser que seja verdade mas é bem mais provavel que essa pessoa te deixe mais cedo ou mais tarde. Esteja preparado. Abra os olhos. Salte, mas de olhos abertos. Veja a realidade, nem mais nem menos. Saiba onde está para não se perder.
As vezes vemos que fomos longe demais quando já estamos lá. Vá, não deixe de ir, mas, sempre de olhos bem abertos.
"Você acha que o amor é um truque para colocarmos mais bebês no mundo ou você acha que o amor é o único sentido para estarmos todos nesse sonho louco?", pergunta Bradley. "Eu infelizmente sou a segunda opção", ele completa. E eu concordo.
Nietzche dizia que odiava 'quem lhe trocava a solidão sem lhe dar de volta a verdadeira companhia'. Acho que é um pouco isso. Já Clarice dizia que a verdade 'é algo interior e irreconhecivel'.
Para mim, quem melhor traduziu a solidão foi Drummond. Tive a sorte de participar de uma brincadeirinha que rolou há uns anos com o amigo Jatir Eiró que se chama 'Ausência', mesmo nome do poema do Drummond, mas, com algumas intervenções que, ficou bem interessante e coloco abaixo.

"Por muito tempo eu achei que ausência era falta
E lastimava ignorante a falta
Hoje não a lastimo
Não há falta na ausência
A ausência é um estar em mim
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços
que rio e danço e invento exclmações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim"
Carlos Drummond de Andrade

Oh Happy Day!

'When Jesus washes my feelings of pain...'

Hoje, pela primeira vez em alguns dias me sinto realmente bem e feliz! Nada como um dia após o outro e nada como uma página depois da outra. As histórias são muito parecidas e 'assim caminha a humanidade...'.

Quero gente feliz! Gente de bem com a vida!

Então, eu e Rafita, resolvemos passear no parque... segue fotos:

Eu, de pernas pro ar....

E Rafa protagonizou uma sessão acrobática...

Ah! e depois comemos algodão doce!!!

" Doce como a vida deve ser" (hihihi)

O videozinho, com a música do Lulu Santos 'Tempos Modernos' quero mandar em especial pro Lugão:

'... eu vejo a vida mais clara e farta, repleta de toda satisfação QUE SE TEM DIREITO do firmamento ao chão... eu quero crer no amor numa boa, que isso valha pra qualquer pessoa, que realizar a força que tem uma paixão... EU VEJO UM NOVO COMEÇO DE ERA.. DE GENTE FINA, ELEGANTE, SINCERA, COM HABILIDADE PRA DIZER MAIS SIM DO QUE NÃO...'

The most Biggs!

Na verdade hoje tem um 'Resumão a parte'. Apresentei sozinha o NOL.

Sabe aqueles dias que 'caem as fichas'? Pois é.. tive um desses. As fichas cairam e a página virou. O melhor do 'bola pra frente que atrás vem gente'. E vem viu...

O dia começou deprê e preocupado. Primeiro porque mais uma vez não consegui acordar antes do meio dia. Mas agora isso acabou. Acabou mesmo! Amanhã vou pra academia às 12h30, portanto, 11h30 fora da cama sem churumelas!

Fora essa questão do período da manhã, no dia anterior tive problemas para acessar o site de envio do Caixa Cultural. O pior é que o meu projeto já tinha ido e do que eu faço com a Dani, minha amiga não. Então eu estava mais preocupada do que se fosse o que é só meu. Hoje também era último dia de inscrição do Doctv Iberoamericano que eu nem tinha visto o edital.

Estava contando que fosse igual ao Doctv de Paises de Lingua Portuguesa. Graças a Deus era, mas, os documentos tinham que ser todos com firma reconhecida, autenticados, aí... desisti. Já eram umas 14h30, as 17h eu tinha terapia, ia apresentar o jornal, e, confesso, me desanimei. Pra que? Não vou ganhar mesmo.

Graças a insistencia da Cocó voltei atrás. Não sem antes conseguir colocar o projeto da Dani no site que voltara a funcionar. Ufa! Então, já que estamos na chuva, né... lá fui eu, fiz cópias e mais cópias, acabei com a tinta da minha impressora e mandei encadernar.

Nesses editais, as vezes vem uma coisa engraçada: temos que inventar um pseudônimo para o projeto e para nós mesmos, os autores. Desde o ano passado, quando tive que inscrever um projeto do meu curta que trata a questão da marginalidade, faz menção ao Bandido da Luz vermelha e ao Cinema Marginal, adotei 'Martina Love'.

Martina Love foi a mulher que elaborou o maior assalto a banco em Londres na década de 1970, através de escavações de túnel. No assalto ao cofre do banco localizado na Rua Baker Street, foram encontradas provas de adultério da família real, entre outras coisas. Além disso, Martina, interpretada pela lindíssima Safron Burrows. Por ela ser o máximo da criminalidade, que é uma mulher bonita e inteligente (hehehe...), tomei este nome para mim.

Senhoras e senhores vejam que enorme e Biggs coincidência! Hoje, o assaltante do século, Ronald Biggs, bem velhinho e debilitado foi libertado depois de 30 anos de pena. Quando ele cumpriu?? Bom, para quem não sabe, Ronald Biggs participou do maior assalto a trem no mundo, em 1963.

O famoso assalto ao trem pagador, onde uma quadrilha comandada por ele desviou todas as linhas de trem de Londres e fez um dos maiores e mais bem planejados assaltos da história. Isso foi em agosto, em janeiro de 1964 ele foi preso e 15 meses depois fugiu da prisão conseguindo chegar na Austrália e depois no Brasil - Rio de Janeiro, onde passou boa parte da vida como celebridade. Que coisa, não? No mesmo dia me remeti a dois grandes assaltantes londrinos!

Bom, a Martina não foi pega. Claro, nós mulheres somos muito mais espertinhas... O Biggs claro que teve seu paradeiro descoberto. Fez família no Brasil até com filho celebridade e se entregou em Londres no ano passado. Foi libertado a pedido desse mesmo filho que hoje não é mais celebridade, mas, ainda bem lembrado por uma geração ou mais. Ele completa 80 anos no sábado dia 08/08 e teoricamente cumpriu mais de 1/3 de sua pena.

Segue fotinhas... olha a 'catiguria' da minha pseudônima:



Agora... o filho do Biggs:

Hoje: Feliz com a liberação do pai -

Olha ontem...

Perdeaindamaisumtempo...

Terceiro dia de Perdeaindamaisumtempo. Para quem não acompanhou a saga da minha carteira de motorista, o titulo é o nome sugerido para aquele serviço do governo que diz tirar documentos mais rápido e fácil...

PASSEI NO TESTE DO DETRAN!!!! OU SEJA: MENOS PERDER 600 REAIS!!!! IUPIIII!!!!

Bom, então agora acabou. Quer dizer, vai acabar. Depois da última taxa de hoje, amanhã tenho que ir buscar minha CNH com validade até 2014!! Uhuu!!

Resumão - 06/08/2009

Pessoal, mais um resumão do NOL.
Hoje tiveram uns fatos que me chamaram atenção:
1) Todo mundo pra diretoria!
Galera, deu um barraco hoje no Senado, que mais parecia briga de escola. Lembra? Da época que todo mundo ia parar na diretoria 'metendo a boca' em um e em outro e o(a) diretor(a) ficava só olhando para depois dar o veredicto? Pois é... O senador Renan Calheiros (sempre ele!) se meteu em confusão com o Tasso Gereissati (que é outro ...). Foi o maior barraco. Cada hora um chamava a atenção do preseidente da Casa, o master encrencado José Sarney, que olhava impassível. Quando os dois ficaram quietos, Sarney disse: 'a sessão está interrompida por 2 minutos' e saiu.
A discussão era sobre quem tinha roubado mais... será que por isso Sarney ficou quieto?
2) Rosa de Hiroshima...
Hoje completaram 64 anos do ataque nuclear dos Estados Unidos ao Japão na cidade de Hiroshima. A bomba atômica matou mais de 140 mil pessoas na cidade. Tres dias depois foi lançada uma segunda bomba na cidade de Nagasaki. Os atentados nucleares fizeram com que o Japão se rendesse uma semana depois e assim findasse a 2a. Guerra Mundial.
O mais triste disso tudo é saber que nos Estados Unidos, em pesquisa recém-realizada, 61% dos cidadão concordam com a bomba e acreditam que foi o melhor a ser feito! Gente, é de dar medo!
3) Oinc-oinc
Para variar, teve notícia do porco. Agora os remédios falsificados são vendidos por camelôs nas ruas de Porto Alegre... é dose! É dose não! São várias doses!

Perdemaistempo....

Vamos para a parte 2 da minha saga para renovar a carteira de motorista. Hoje voltei ao Poupatempo, neste post chamado de Perdemaistempo, para enfim pagar a taxa de exame médico. Óbvio que a japinha que me atendeu não encontrava meus documentos. Gente, que absurdo! Uma desorganização geral! O pior é que o povo não se manifesta! Jogam as pessoas de um lado para o outro sem saber direito o que está acontecendo. O sr. Jurandir que deve ter seus sessenta e poucos e é motorista particular ficou rodando que nem barata tonta porque não sabia explicar direito em que pé estava a situação dele. E os funcionários nem um pouco dispostos a ouvir ou ver os papéis, mandavam de uma fila para outra.

A japinha enfim tinha cada olho virado para um lado e eu não consegui identificar até o final do papo em qual eu deveria focar, o que me deixou um pouco confusa, mas, por fim, ela achou meus documentos e eu segurei-a pelos dois braços para lhe contar o que estava acontecendo. Então ela me deu um boleto e me mandou pagar. Me questionou porque eu só iria pagar a taxa de exame nédico e eu disse que tinha sido assim instruida. Conclusão, eu podia ter pago tudo hoje, mas, só para não passar batido, amanhã tem mais uma taxinha.

Sim! Amanhã eu vou lá perder mais um tempinho! Porque amanhã sai o resultado do teste do Detran que eu fui fazer hoje. No Detran! Lembre-se que enquanto isso tô pagando estacioamento. No Detran não tem outro jeito de ir que não de carro. Eu fui de carro no Detran tirar minha licença para dirigir, não sei se passei e sai pilotando o Flash! Hahahaha.

Bom, realmente não sei se passei. Tenho que acertar 21 questões de 30. De marcar 'x' claro. Só que é cada bobajada! Pelo amor de Deus! Cada picuinha que já to me vendo na auto-escola. Que merda! Enfim amanhã é nóis denovo!

Só pra não faltar videozinho... quem se lembra?

Resumão - Dia 04/08/2009

Pessoal,
Atendendo a pedidos e aceitando um conselho muito interessante, a partir de hoje, todas as 3as e 5as, depois do NOL - Notícias Online, Jornal que apresento das 23h as 24h na AllTv (www.alltv.com.br) farei um breve aparato do que foi comentado. Para quem não sabe, a idéia é fazer um jornal bastante informal comentando os principais fatos do dia. Então vamos lá, os fatos que mais me chamaram atenção hoje foram:

1) Collor x Pedro Simon.

Galera, nosso amiguinho Fernando Collor de Mello volta a atacar. Aliás, alguma vez ele o deixou de fazer? Tudo começou ontem, segunda-feira, dia 03/08 quando o senador Pedro Simon (PMDB-RS) lembrou em seu discurso a favor do afastamento do presidente da Casa, senador José Sarney (PSDB-AP), que Renan Calheiros (aquele com o escândalo com a gostosa, quer dizer, 'jornalista' Mônica Veloso da playboy) abandonou Collor quando lhe foi conveniente.

O Fernandinho, imediatamente, retrucou dizendo que também iria relembrar fatos do passado de Simon. Atenção, atenção senhoras e senhores peraí! Pára tudooo! Quem é o Collor para querer relembrar passado negro de quem? Foi mais ou menos o que Pedro Simon que tem uma reputação até 'ok' no senado quis dizer quando pediu que ele retirasse publicamente as acusações. O que o lindinho teria respondido mandando o senador 'para aquele lugar', com risinhos... Diga-se que 'risinho' era o que menos se assemelhava à feição de Collor quando fez as acusações.

O senador gaúcho então, indo ainda mais fundo no baú, nem mencionou a questão mais que vexatória e conhecida do nosso amiguinho de belas vestes ('bonita camisa Fernandinho'). Ele foi como talvez (não tenho certeza) José Sarney mesmo poderia ir, ou, com certeza, o finado ACM, na época em que seu pai Arnon, que foi senador por Alagoas quando a capital foi transferida para Brasília em 1961.

O pai de Fernando, Pedro (que morreu de uma maneira trágica e fulminante após denunciar o irmão - eu, hein... depois vai dizer que macumba não existe!) e Leopoldo Collor de Mello, levou sua família para morar na nova cidade. São sabidos os casos em que o ex-presidente se envolvia em rachas de carro envolvendo acidentes com vítimas inocentes atropeladas, estupros, drogas e afins. Pedro Simon no entanto lembrou que Arnon que era dono do maior jornal de Alagoas, entrou na Casa que seu filho diz tanto respeitar, e atirou no colega acreano José Kairala, acertando-o um tiro no peito que o matou na hora em plena tribuna.

Pedro Simon não só assistiu a cena a dois metros de distância como afirma que o tiro seria para o senador Silvestre Pericles que estava a cinco metros de distância, mas, errou o alvo. Prova de que parece que a família não bate muito bem da caxola...

Por coincidência, hoje terminei de ler 'Noites Tropicais' do Nelson Motta e, no momento em que o Brasil está retomando à democracia, ele escreve que aos 45 anos foi pela primeira vez votar para presidente e que votou em Covas (PSDB-SP). No segundo turno no entanto, foi obrigado a anular o voto, o que o deixou bastante frustrado. Os candidatos eram Fernando Collor de Mello (PFL-AL) e Luís Inácio Lula da Silva (PT-SP). Segundo o jornalista, um populista de direita e um populista de esquerda. Um representante da oligarquia e da tradição patriarcal brasileira retrógrada e uma esquerda antiga, que não havia evoluido. Concordo com ele hoje, depois de ter votado no Lula por duas vezes. Uma por opção e outra por falta dela.

Só para não esquecer...vai videozinho aí...

2) Cielo!

Se tem algo que tem nos dados alegrias, atende pelo nome de Cesar Cielo Filho. Esse gigante da natação teve duas conquistas inéditas para o Brasil no Mundial de natação nos 200 e nos 100 metros livre. Eu pelo menos me emociono toda vez que vejo escrito 'Cielo Filho' na raia campeã.

O nadador chega na sexta feira e vai do aeroporto de Guarulhos para o Clube Pinheiros de helicóptero onde será recebido para uma grande festa. Depois fará uma visita ao presidente Lula.

Bom, em saudações ao 'porco' que já matou mais de 100 no Brasil:

'Po-po-por ho-hoje é só-só pe-pessoal!'

Perdetempo...

Alguém já teve que ir ao Poupatempo tirar documentos? Pois eu sim. E pensei que já tivesse aprendido. Ano passado, depois de ter minha carteira de motorista e meu RG desaparecidos, fui com toda boa fé no Poupatempo da Sé (rimou!). Cheguei às 7h da manhã, parei em um estacionamento baratinho na frente, rapidamente paguei uma taxa (acho que R$ 12,00) em cada documento que chegou bonito na minha casa via sedex em poucos dias. Pouquíssima fila e rapidez.


Hoje tive o prazer de ter que frequentar o local novamente. Bem diferente do que da outra vez. Minha carteira de motorista venceu no último dia 21 e lá fui eu renovar. Não consegui ir de manhã, então, às 15h, me dirigi ao local. Estacionei em um local não tão perto mas muuuito mais barato. Bom, segue no frio, na subida. Chegando lá o de sempre: gente lerda! Cara, pelo amor de Deus! Vai andar devagar? Anda à direita que eu tô com pressa!


Pois bem, chega na tal Praça Azul, ninguém para dar informações (as mesmas que não constam no site e nem no telefone que nunca é atendido). Fui no balcão escrito 'Detran - Renovação CNH'. Cheguei lá e depois de uma filinha, a simpática que me atendeu com um lencinho do governo no pescoço, me informou que não podia fazer meu pedido por que os documentos precisavam estar xerocados. Ok. Onde é o xerox? Lá fora. Hunf!


Lá fui eu no frio para fora do prédio, tirei os xerox, paguei e voltei. A mesma fila novamente agora um pouco maior. Chego lá, entrego os documentos: - 'Mas o comprovante de endereço tem que ser frente e verso', diz a querida moça. RRRRRRR. Fica com o original, então! - 'Onde está sua foto 3x4?', pergunta. No ano passado a foto era tirada na hora ali mesmo.


Novamente para fora no frio, no mesmo lugar do xerox, tirei a foto. Tenho até pena do coitado que tirou. Não sei como ele não morreu de susto com o mau-humor estampado, o cabelo despenteado e as olheiras enooormes. Lá se foram mais R$ 10,00 somados aos R$ 1,20 anteriores do xerox.


Volta pra fila de sempre. Chego lá e a mesma amoreco diz: 'Você não fez cursinho de pronto-socorro no trânsito?'. Tento mentir dizendo que fiz quando tirei a carta ao que ela retruca: '- Mas como se em 1999 não existia?'. Ok! Me entreguei! Dou um sorrisinho amarelo e ela prossegue: - 'Você aguarda ali que vai chamar pela senha, mas hoje você só vai poder fazer o exame médico porque precisa do cursinho de pronto-socorro. Aí você entra numa auto-escola ou marca de graça no Detran'.


Putz grila! Bem pra mim cursinho de pronto socorro? Eu que se me perguntarem o que fazer se um fulano se atirar na frente do carro respondo 'passo em cima'?! Na boa né... (E passo mesmo, já salvei muito vagabundo quase perdendo minha vida). Uma hora e meia depois me chamam. Lá ou eu com a papelada toda denovo. Preenche e assina e coloca digital e... -'Agora você vai ali e pega o boleto pra pagar a taxa'. Ok, eu sabia que mais cedo ou mais tarde viria... mas... R$ 78,00!!!! Que absurdo!!!! Dos R$ 50,00 que eu tinha levado para não gastar já tinho ido embora metade!


Pior: não tem banco Real. Só 24 horas. Mas fora do ar! Os outros bancos interligados à rede estavam 'temporariamente fora de serviço!'.


Voltei à sala, informei o infortunio para a queridona lá e, fui informada de que tudo havia sido em vão. Que eu pegasse os meus documentos e voltasse amanhã. RRRRRRRRR. Quase peguei o lencinho e enforquei a infeliz! Mas, com toda minha respiração pilates, com muita calma e paciência, convenci-lhes que amanhã de manhã estarei lá. Se meus documentos não poderiam ficar para dar continuidade a partir do boleto.


Graças à minha lábia 'felomenal' consegui. Sai de lá de noite. Fui ao estacionamento: R$ 4,00. Pelo menos o trânsito da volta não estava tão ruim assim. Moral da história: estou alguns reais mais pobre, com a paciência um pouco mais esgotada e com minha revolta por desrespeito ao cidadão pelas tampas! Amanhã volto....

Se liga a foto assusta criancinha. Ou melhor, assusta qualquer um né... AAAAAAAAAAAH!

Bom, vai videozinho que na verdade eu queria era a segunda música que eles cantam, mas achei essa raridade com o Tom e o Vinícius abrindo e segue com Toquinho e Miúcha. Vale também para dar umas risadas com o italiano às vezes perfeito às vezes 'portuliano'. Assistam!

Tio Sam tocando tamborim

Para quem pensava que este seria um post sobre axé... perdeu bem a viagem e não aceitamos devoluções, portanto, já que entrou, leia até o final. Duvido que algum 'chicleteiro' como costumam chamar as pessoas que seguem o famoso grupo baiano, alguma vez se dignou a pensar de onde surgiu o nome do bloco. Sim, porque antes de ser uma banda, eles são um bloco carnavalesco (embora hoje em dia já nem tenha data certa de 'farra').

Então vamos do princípio: o trio elétrico. Que surgiu quando Dodô e Osmar construiram a primeira guitarra baiana, pelos idos de 1940 e poucos, logo depois da guitarra americana ser inventada. Dodô era além de tocador estridente de violão, especialista em elétrica. Osmar era mestre em cavaquinho e bandolim. Tratava-se na verdade de um 'pau elétrico', pois era um pedaço de jacarandá, com cordas e eletrificado.

Nos anos 50 ao saber que o governo da Bahia havia contratado um bloco de carnaval pernambucano para alegrar as ruas de Salvador, Dodô, Osmar e Armandinho resolveram ligar seus 'paus elétricos' em um Ford modelo 1929 e fazer 'som' desde Campo Grande até a Praça da Sé, mas, com a enorme multidão que os cercou chegaram à Praça Castro Alves. Estava inaugurado o circuito hoje conhecido como Dodô-Osmar, o mais importante do mais importante carnaval do mundo.

Pois bem, agora vamos voltar à questão da goma com a fruta.

Embora houvessem os 'paus elétricos', a guitarra foi criada verdadeiramente nos Estados Unidos por Les Pauls. Dodô e Osmar viram o violão elétrico pela primeira vez na própria cidade de Salvador, sendo tocado por um violoncelista. O fato é que a guitarra é gringa.

Agora, o cavaquinho, o bandolim e os dois músicos percussionistas que primeiro subiram no Ford 29 para acompanhar as cordas e tocavam a 'batucada brasileira', eram tupiniquins nativos. Assim, é fácil sacar a sacada do nome: Guitarra gringa com Batucada nacional.

Os Estados Unidos, potência mundial desde a 2a. Guerra na área economica, tecnológica e comportamental, estava no auge. Inclusive nos fez um agrado através do filme 'Alô Amigos!' (nome nada interesseiro) de Walt Disney com a criação do personagem Zé Carioca. Lembremos que o Brasil, no final da Guerra era força aliada dos Estados Unidos (é só recordar casos de denúncias como de Olga Prestes e a instalação da Base de Alcântara no Maranhão, sob domínio Norte Americano - aliás, foi ali que surgiu outro ritmo, o For All, remete algo?).

Bom, símbolo de modernidade dos EUA: jeans, tênis All Star, Rock and roll e.... chicletes que estavam nas bocas das gatinhas e dos gatões.

O Brasil, retrógrado, latifundiário, agropecuário, conservador, patriarcal (até em relação aos Estados Unidos, porém, de lá para cá), ou seja, o que mais poderia lhe representar senão um de seus maiores produtos de exportação e porque não sua imagem pública? A banana! Yes, nós temos banana! (E olha que Banana Republic era na verdade Cuba, hein...olha o que quase viramos para os gringos!)

A invenção que misturava ambos musicalmente: Chiclete com Banana!

Outra coisa é que não foram os formadores do grupo que pensaram isso (claro!). Esse é o nome do samba de Gordurinha e Altamira Castilho, gravado por diversos artistas, dentre eles os Novos Baianos, e o que se segue no vídeo abaixo, Jackson do Pandeiro. São as versões mais conhecidas:



'Eu só ponho bip-bop / No meu samba / Quando o Tio Sam pegar o tamborim / Quando ele pegar no pandeiro / E na zabumba / Quando ele aprender que o samba não é rumba / Ai eu vou misturar Miami com Copacabana / Chiclete eu misturo com banana / E o meu samba vai ficar assim / Tirirurururu bopbopbop / Quero ver a confusão / É o samba-rock meu irmão / Mas em compensação quero ver o boggie woogie de pandeiro e violão / Eu quero ver o Tio Sam / De frigideira / Numa batucada brasileira.'

Por fim, por que resolvi falar disso? Porque hoje vi um outro vídeo muito bacana, feito por um cara que admiro bastante profissionalmente: Esmir Filho. Foi ele quem fez 'Tapa na Pantera' com a Maria Alice Vergueiro, 'Acne' que é um curtinha adolescente bem legal e outros. E neste vídeo que misturou Beyoncé com Elza Soares, me remeteu a todo esse texto aí em cima... aliás... eu pelo menos adooro saber essas coisas...

Segue o link já que não pode ser adicionado...
http://www.youtube.com/watch?v=dYwwD3FsQJA

"Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, as aves que aqui gorgeiam não gorgeiam como lá". Pode dizer e falar o que for, mas a grande real, o que todos sabemos e temos que cuidar, é que Eles (os deuses do mundo que está falindo a olhos vistos) sempre nos invejaram e sempre nos quiseram. Nossas praias, nossas mulatas, nosso carnaval, nosso 'Riou d´Janêirou' ... nossa caipirinha!

Mulheres Possíveis

Elas são jovens. Tem menos de 30 anos. Mesmo que os 30 de hoje sejam os 20 da época de nossos pais.

Todas são formadas e excelentes profissionais nas suas áreas. Uma ou outra já saiu do terceiro setor para investimentos próprios. Falam mais de um idioma. Viajaram e já moraram fora. Lêem, estudam, pesquisam, opinam.

Tem bom gosto, Sabem combinar sapatos e bolsas, Sombras e batons.

Às vezes se presenteiam com um dia de cabeleireiro. Passam três dias sem lavar o cabelo para fixar a escova. Mas ninguém precisa saber... Elas sabem disfarçar bem.

Lindas cada uma a seu modo, mas, Todas com um charme especial, Sempre antenadas em moda e costumes, Sem padrões definidos.

Simpáticas, tem assunto para tudo. De futebol à culinária. Tomam cerveja como homens e se apaixonam por eles...

Querem casinha com cerquinha branca, Independência, empregada mensalista e, Principalmente...Encontrar o grande amor!

Ele existe? Onde está? Elas existem... e estão por aí aos montes....

Eles, no entanto, parecem ter medo,Fingem não perceber essas Mulheres Possíveis.

Coisas que eu quero fazer (e só dependem de mim!)

Há um tempo que meu horóscopo diz que tenho que cuidar das finanças. Mais especificadamente das minhas finanças. Mas eu sempre me pergunto: que finanças?? OK, ok, vamos combinar que eu trabalho pacas isso é fato. Toco o 'lojinha' (como gentilmente apelidei a Caminhando), faço meus projetinhos (um dia vai!) e paralelamente vou fazendo alguns trabalhinhos que não me desprendam tanto dindin, ou que despredam algum que eu possa desprender, enfim.

Tá, vamos combinar também que por ser a unica criaturazinha de sobrenome 'de Carvalho Fazoli' que topou encarar o 'lojinha' eu tenho uma mesada digamos bem boa.

Sem pesos na consciência, faço jus. O que eu chamo de mesada, afinal vem do bolso dos papis mesmo que com meu suorzinho, é na verdade um bom salário que eu gasto feliz na terapia que não largo, na fisioterapia que não me larga, em balada, em combustível, em viagenzinhas aqui e ali, em livros-cds-dvds, em cinema-teatro-shows, enfim, gastos de uma pessoa normal que (ainda) mora com os pais.

Mas hoje me deu um 'start': perai, se eu ganho mais do que a maioria e eu vejo neguinho fazendo uns esforcinhos, eu acho que eu também posso! Então, comecei a fazer uma listinha com as coisas que eu quero fazer e farei. Acho que dá.
Com isso vem uma segunda coisinha: ter limites. Não só o do cartão de crédito, mas o de débito também. Saber se controlar e principalmente: planejar.

Segue listinha de coisas que vou fazer/ter nos próximos 4 anos:

1) Passar o reveillón de 2009/2010 em Buenos Aires com minhas amigas;
2) Terminar meu documentário 'Reciclando o Olhar - A arquitetura do papelão', conseguindo ou não apoio financeiro;
3) Fazer a Aline acontecer, com grana;
4) Fazer meu curta 'Parado, Aí!' conseguindo ou não apoio financeiro;
5) Comprar um apartamento bacana, não precisa ser grande, mas que seja aqui perto de casa mesmo;
6) Passar uns dias em NY ainda este ano;
7) Cruzar a transiberiana desde Moscou, fazendo uma parada obrigatória em São Petersburgo e partindo para a China até o meio do ano de vem;
8) Comprar um Karmamm Ghia bordô com bancos de couro brancos e conversível!
9) Fazer minha produtora ter sede própria e vááários trampos legais;

Mas, como disse anteriormente, planejamento, organização, disciplina e ordem. E vâmo que vâmo!

I have the tme of my life! What a feeling!

Tem uma senhora que eu conheço, que é muito simples, que costuma dizer assim: 'a felicidade são momentos' (assim errado mesmo). A pureza com que isso é dito me faz por diversas vezes lembrar destas sábias e vividas palavras. Eu sempre achei que não preciso de muito para ser feliz.
Na verdade o pouco que eu preciso é extremamente valioso. Tão valioso que chega a ser muito. E eu sei que tenho sorte, porque, a grande maioria das pessoas não tem. Ou pensa que tem, mas, de uma hora para outra, no momento que mais precisa, percebe que não tem.
Já deu pra perceber que estou falando dos meus amigos, queridos, mais uma vez.
Hoje sai pra virar a página. Como eu disse, eu sempre achei que não preciso de muito, apenas 'um carinho apenas faz bem'. Então caimos na noite eu, Rafa e Lulu que voltou de Porto Alegre.
Mais uma vez fomos ao Na Mata Café. Como sempre cobram um bom preço (nada exorbitante) para atender bem a uma clientela selecionada. Lá é um lugar onde se encontra boa música, boa comida, boa bebida, pessoas bonitas a qualquer dia da semana. A banda de sexta feira é a Sound Trackers que toca sucessos do cinema. Ou seja: música pop.
Minha necessidade de emburrecer um pouquinho as vezes se faz vigente (não que eu me ache uma 'Caetano Veloso', como ele mesmo diria) então vamos cair na média.
Tem duas músicas de filmes que adoooro dançar muito e imitar os passos do filme. Sorte que minhas amigas me acompanham, todas bêbadas, claro. O primeiro que quando toca nos olhamos é Flashdance. Clássico dos anos 80, temos uma conhecida a qual apelidamos assim por ter seu guarda roupa parado no tempo. O outro filme é o empolgante Dirty Dancing com aquele coooisooo do Patrick Swayze. Gente como ele era gostoso! Logo depois de Dirty Dancing e de gravar aquela música chata, brega e pegajosa, 'She´s like the win' que é péssima ele foi o gostoso da vez novamente só que no Ghost, lembra?
Bom, algumas coisas além de recordes de bilheteria fazem desses filmes ícones pop de quem viveu a década de 80 não importa a idade. Eu por exemplo tinha meus 6 anos de idade na época de Dirty Dancing e nem tinha nascido ou se tinha era um bebê na época de Flashdance. Como muitos esses filmes fazem parte do ideário 'Sessão da Tarde' com pipoca (depois da lição e sem atrasar para a natação!).
Além disso e aí posso estar querendo ver coisa onde não tem ou encontrando aquilo que ninguém viu, que esses dois filmes falam de persistência, quebra de barreiras, mudança de costumes, quebra de valores da sociedade e de superação para alcançar o que se deseja.
Como não poderia faltar e para vocês matarem a saudade, arrastem os móveis e bora pirar o cabeção!

Flashdance - Obs: Sabiam que a Demi Moore fez teste e não passou? Que coisa, não?