Não é de hoje que a marginalidade é altamente sedutora. Não precisa ser bandido propriamente dito, basta ter um 'quê' de rebeldia. Que o diga James Dean que marcou uma geração ao chegar em casa de calça jeans, abrir a geladeira e beber um litro de leite no gargalo (cena de Juventude Transviada). É dos malandros que elas gostam mais. Eles são sedutores porque estão sempre na tangente mas se saem bem no final, sobrevivem, dão o golpe.
Dona Flor precisou ter dois maridos ao mesmo tempo para usufruir tudo de bom que podiam lhe dar. Com Vadinho, o malandro, tinha sexo, tesão, liberdade. Com Teodoro ela tem segurança e paz...até demais! Conciliou seus desejos de esposa e mulher quando o fantasma de Vadinho passa a visitá-la constantemente (ela era viuva dele). É antológica a cena final de Dona Flor com seus dois maridos descendo a ladeira do Bonfim em dia de procissão:
Mas esse assunto me veio a cabeça porque hoje, como boa noveleira assumida que sou, assisti a mais um capítulo de 'Passione' (ô nomezinho ruim...) do Silvio de Abreu que eu amo! Que falta estava fazendo uma boa novela! E, vi logicamente o casal vilão: Clara e Fred. Os dois quase nojentos chegam à mansão onde ela finge ser enfermeira num Gol que minha mãe tinha nos idos de 1985 e antes. Acabado e caindo aos pedaços. Ninguém imagina que ali dentro está... Reynaldo Gianechini. Com Mariana Ximenes. Aliás, ele que se cuide pois ela proete dar show.
Os dois são o casal com mais 'fogo' de todos, se comem pelos cantos e estão simplesmente lindos. Então, só pensando recentemente, pensei em Flora (Patrícia Pillar), a melhor vilã, linda. Eu até votaria no Ciro para ela ser primeira dama. E, minha chará Laura (Cláudia Abreu) que fazia um par sensacional com Márcio Garcia. Coroando todos, a Bebel da Camila Pitanga em Paraiso Tropical, impagável com Wagner Moura.
Se tiver tempo, assista essas ceninhas....
É isso aí....o crime, as vezes, bem vale a pena....
terça-feira, 18 de maio de 2010
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Um político do Rio dizia q bandido bom é bandido morto, detesto golpistas, mas eles existem em numero cada vez maior. Temos cada vez mais Gersons... classe média, artistas, gente q parece normal e se der bobeira eles craw nos desligagados ou ingenuos, solitários... portanto : bunda na parede e olho vivo
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