Outro dia assistindo 'One Tree Hill' ouvi uma frase do Camus que não conhecia. Na verdade adoro os pensamentos existencialistas, mas, evito em certas circunstâncias por razões pessoais e infelizmente intransferíveis.
A frase é:
"Abençoados os corações flexíveis, pois, eles nunca serão partidos"
e, o personagem-narrador do seriado emenda com:
"talvez não sejam tão abençoados, pois, se não são partidos, não podem cicatrizar e se curar".
O bom seria se existisse um 'coração regenerado'. Onde as cicatrizes se regenerassem. E assim voltaria a ser o coração tão puro quanto antes desta. Assim a gente podia se esbaldar e teria a certeza biológica de que com o tempo, tudo ficaria bem e seria apenas uma questão de paciência.
Parafraseando a Fernanda Takai, tudo seria
'uma questão de manter, a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo'.
Logo então, me vem Clarah Averbruck:
'a saudade é uma filha-da-puta que entra na sua casa sem bater na porta, senta na sua sala e fica olhando pra sua cara como se dissesse: 'sua babaca!'"
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
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