Hoje pela manhã, estava no trânsito ouvindo CBN e uma notícia me emocionou bastante. Dizia que o avião da FAB com piloto e co-piloto, saiu do Haiti para o Brasil transportando o corpo de D. Zilda Arns, mais quinze soldados do exército brasileiro que estavam a trabalho no país.
Imediatamente lembrei de uma história que meu avô, que foi criado em fazenda em Piracicaba nas décadas de 1920 e 1930, contava. Ele dizia que em 1932 quando teve a revolução de São Paulo contra Minas e o Rio de Janeiro, foram escalados alguns jovens da cidade para irem ao front. Um trem sairia da estação levando todos. Foi a maior festa, com direito a fogos de artifício para comemorar e incentivar os bravos guerreiros piracicabanos. Uma semana depois voltou o primeiro trem e começaram a chegar os caixões.
Fiquei pensando sobre o sentimento desse piloto e desse co-piloto vindos do terremoto, nessa árdua tarefa de repatriar os restos humanos. Pensei nos pilotos da U.S. Army que praticamente todos os dias transportam os corpos dos compatriotas.
Pensei principalmente em D. Zilda Arns, que morreu fazendo caridade e, em suas mais de milhão de famílias atendidas pela pastoral da criança. Um trabalho que o próprio governo, desde 27 anos atrás, não conseguiu fazer (nem se esforçou tanto, afinal, eles tem mais o que roubar...) e ela com força, coragem e muita fé, uniu um batalhão em prol da infância praticamente erradicando a subnutrição infantil no país.
Mais de tudo, uma música do Caetano Veloso me parece mais atemporal do que nunca... trata-se de 'Haiti' do album 'Tropicália 2' lançado em1992.
Imediatamente lembrei de uma história que meu avô, que foi criado em fazenda em Piracicaba nas décadas de 1920 e 1930, contava. Ele dizia que em 1932 quando teve a revolução de São Paulo contra Minas e o Rio de Janeiro, foram escalados alguns jovens da cidade para irem ao front. Um trem sairia da estação levando todos. Foi a maior festa, com direito a fogos de artifício para comemorar e incentivar os bravos guerreiros piracicabanos. Uma semana depois voltou o primeiro trem e começaram a chegar os caixões.
Fiquei pensando sobre o sentimento desse piloto e desse co-piloto vindos do terremoto, nessa árdua tarefa de repatriar os restos humanos. Pensei nos pilotos da U.S. Army que praticamente todos os dias transportam os corpos dos compatriotas.
Pensei principalmente em D. Zilda Arns, que morreu fazendo caridade e, em suas mais de milhão de famílias atendidas pela pastoral da criança. Um trabalho que o próprio governo, desde 27 anos atrás, não conseguiu fazer (nem se esforçou tanto, afinal, eles tem mais o que roubar...) e ela com força, coragem e muita fé, uniu um batalhão em prol da infância praticamente erradicando a subnutrição infantil no país.
Mais de tudo, uma música do Caetano Veloso me parece mais atemporal do que nunca... trata-se de 'Haiti' do album 'Tropicália 2' lançado em1992.
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