quinta-feira, 22 de abril de 2010

2+2=5

Quando você me ouvir cantar, venha, não creia, não corro perigo.Digo. Não digo. Não ligo. Deixo no ar. Eu sigo apenas porque gosto de cantar. Tudo vai mal, tudo.
Tudo é igual, quando eu canto eu sou muda, mas, eu não minto. Não minto! Estou longe e perto, sinto alegrias, tristezas e, brinco meu amor! Tudo envolta está deserto: tudo certo! Tudo certo como dois e dois são cinco.
Quando você me ouvir chorar, tente, não cante, não conte comigo. Falo. Não calo. Naõ falo, deixo sangrar. Algumas lágrimas bastam pra consolar, tudo vai mal, tudo. Tudo mudou, não me iludo. E contudo é a mesma porta sem trinco, é o mesmo teto, é a mesma lua a furar nosso zinco, meu amor.
Meu amor, tente passar pelo que estou passando agora. Tente apagar esse seu novo engano. Tente me amar pois estou te amando, baby. Eu te amo! Eu nem sei se eu te amo.
Tente usar a roupa que estou usando, tente esquecer em que ano estamos, arranje algum sangue e escreva num pano, baby: te amo! Rasgue a camisa. Enxugue meu pranto como prova de amor. Me mostre seu novo canto! Escreva num quadro, em palavras gigantes: baby te amo!
Tente aprender tudo o mais sobre sexo, pega meu livro, querendo, eu te empresto. Se intere da coisa sem haver engano, baby. Te amo! Nem sei se te amo!

Um mix de Gal, Melodia e o Rei, claro!

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