Aqui em São Paulo é muito comum as pessoas terem o hábito de ir para a padaria para qualquer coisa. Há muito que esta não tem apenas a função de servir alguns poucos tipos de pães. Na França padaria é chamada 'boulangerie' e o padeiro, 'boulanger'. Por ali e para uns aqui, fazer pão é uma arte. E é mesmo. Os mais tradicionais (normalmente franceses) costumam fazer o próprio 'levain' (que é uma espécie de fermentação natural) para suas receitas.
No início do século passado, com grande influência européia, as pessoas mais abastadas economicamente passavam meses e meses em viagens à europa, mais precisamente à Paris que vivia sua Belle Epóque. As viagens eram longas, pois, apenas para ir e voltar era quase um mês de navio. Quando voltavam, os brasileiros sentiam falta da baguete apreciada em terras napoleônicas. Muitos então trazaiam-na 'debaixo do braço' para que os padeiros locais acostumados com pães caseiros ou 'de roça', imitassem, ou tentassem imitar, afinal, passados alguns meses a iguaria chegava em terras tupiniquins velha, dura e um tanto embolorada.
O mais próximo que se conseguiu chegar daquilo é o que hoje chamamos de 'pão francês' e, que na verdade, não existe na França, por lá é a baguete, que só chegou aqui anos depois quando passaram a vir os 'estudiosos' de gastronomia. Muitos aplicaram suas técnicas na confecção deste alimento que teve seu maior markentig quando Jesus Christ - super star, dividiu entre os seus em sua última ceia. O super star por essas bandas pode ser o Benjamim Abhraão.
A padaria Barcelona, pertencente ao 'seu' Benjamin desde 1976 e situada na frente da Faap na Praça Vilaboim em Higienópolis é point das familias com seus carrinhos, pais e filhos voltando do trabalho e do colégio e, lógico, da 'patriciaiada' da Faap. Ali, recomendo o sensacional Pão de Pizza com tomate (fresco ou seco) enrolado. Custa R$ 3,80 e vale cada centavo. Uma boa pedida para a criançada são os pães e docinhos com carinhas de coelho, gatinho, carro que fazem o maior sucesso e estão nas nostalgias de quem cresceu no bairro.
Bem próximo tem a padaria Aracajú. Hoje mesmo o almoço foi feijoada. Segundo meu pai essa era a padaria 'mais simplória' do bairro. Pro meu pai, tudo que é 'simplório' é o melhor. Ao mesmo tempo (porque isso foi no início dos anos 1990), entre nós, adolescentes era conhecida como a 'mais barata', ou seja, 'a mais cheia de barata'.
A Aracajú mudou de mãos e sob nova direção ficou sensacional. Principalmente na parte de refeições rápidas e sanduiches. A grande pedida lá além da Feijuca de 4a. feira é o Sanduiche Primavera. Um sensacional pão integral feito na hora receado com presunto magro, morangos e rúcula, temperado com molho de mostarda. Extraordinário e caro (custa R$ 9,00), mas vale!
Em direção à Santa Cecília, na Alameda Barros quase esquina com a Brasílio Machado, a Padaria Sevilha faz o cliente se sentir em casa. No balcão as simpáticas atendentes que conhecem o bairro todo servem além de salgados feitos na hora sanduiches fresquinhos. Ali, minha pedida é um sanduiche de queijo inas derretido com orégano, tomate e alface no pão francês. De dar água-na-boca! Cerca de R$ 6,00 e não tem nome tem que descrever.
Marofe mastigando!
No início do século passado, com grande influência européia, as pessoas mais abastadas economicamente passavam meses e meses em viagens à europa, mais precisamente à Paris que vivia sua Belle Epóque. As viagens eram longas, pois, apenas para ir e voltar era quase um mês de navio. Quando voltavam, os brasileiros sentiam falta da baguete apreciada em terras napoleônicas. Muitos então trazaiam-na 'debaixo do braço' para que os padeiros locais acostumados com pães caseiros ou 'de roça', imitassem, ou tentassem imitar, afinal, passados alguns meses a iguaria chegava em terras tupiniquins velha, dura e um tanto embolorada.
O mais próximo que se conseguiu chegar daquilo é o que hoje chamamos de 'pão francês' e, que na verdade, não existe na França, por lá é a baguete, que só chegou aqui anos depois quando passaram a vir os 'estudiosos' de gastronomia. Muitos aplicaram suas técnicas na confecção deste alimento que teve seu maior markentig quando Jesus Christ - super star, dividiu entre os seus em sua última ceia. O super star por essas bandas pode ser o Benjamim Abhraão.
A padaria Barcelona, pertencente ao 'seu' Benjamin desde 1976 e situada na frente da Faap na Praça Vilaboim em Higienópolis é point das familias com seus carrinhos, pais e filhos voltando do trabalho e do colégio e, lógico, da 'patriciaiada' da Faap. Ali, recomendo o sensacional Pão de Pizza com tomate (fresco ou seco) enrolado. Custa R$ 3,80 e vale cada centavo. Uma boa pedida para a criançada são os pães e docinhos com carinhas de coelho, gatinho, carro que fazem o maior sucesso e estão nas nostalgias de quem cresceu no bairro.
Bem próximo tem a padaria Aracajú. Hoje mesmo o almoço foi feijoada. Segundo meu pai essa era a padaria 'mais simplória' do bairro. Pro meu pai, tudo que é 'simplório' é o melhor. Ao mesmo tempo (porque isso foi no início dos anos 1990), entre nós, adolescentes era conhecida como a 'mais barata', ou seja, 'a mais cheia de barata'.
A Aracajú mudou de mãos e sob nova direção ficou sensacional. Principalmente na parte de refeições rápidas e sanduiches. A grande pedida lá além da Feijuca de 4a. feira é o Sanduiche Primavera. Um sensacional pão integral feito na hora receado com presunto magro, morangos e rúcula, temperado com molho de mostarda. Extraordinário e caro (custa R$ 9,00), mas vale!
Em direção à Santa Cecília, na Alameda Barros quase esquina com a Brasílio Machado, a Padaria Sevilha faz o cliente se sentir em casa. No balcão as simpáticas atendentes que conhecem o bairro todo servem além de salgados feitos na hora sanduiches fresquinhos. Ali, minha pedida é um sanduiche de queijo inas derretido com orégano, tomate e alface no pão francês. De dar água-na-boca! Cerca de R$ 6,00 e não tem nome tem que descrever.
Marofe mastigando!
Na Sevilha recomendo uma tortade palmito...hummmm, deu água na boca!!!
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