terça-feira, 30 de março de 2010

Minha cabeça(eira)

Sou um tipo de pessoa que não aguenta ficar sem um livro por perto, sem ler alguma coisa. Raras são as vezes que estou sem o 'livro de cabeceira'.
Acabo de ler 'Los Abandonados', de Luís Mey, o último da minha safra argentina recém-adquirida.
O primeiro romance do autor poderia identificá-lo e, porque não, classificá-lo, como um Jack Kerouac light. Sexo, drogas e rock´n´roll. Muito sexo, muitas drogas e um dito pop´n´roll. O livro é muito bem escrito e os personagens muito bem construidos. Por isso inclusive que estão virando filme com roteiro e direção de Mey, que até hoje era apenas um mero vendedor de livros na El Ateneo da Ave. Santa Fé em Buenos Ayres e com quem eu só não encontrei quando adquiri o livro porque era seu dia de folga.
Desde o principio vi as figuras dos personagens, montei as cenas na minha cabeça. Diferente do que ocorre agora com 'O Beijo não vem da boca' de Ignácio de Loyola Brandão, de renome inquestionável e de qualidade imensa mas, onde as memórias fragmentadas e separadas por tempo e espaço enremeadas por rubricas não deixa o pensameto fluir. Pelo menos não agora na página 33.
O que me faz ficar demais de curiosa pelo meu mais novo besteirol adquirido no sebo Estante Virtual 'Janey Wilcox - Alpinista Social' da Candance Bushnell. Adoro! Quem disse que livro de cabeceira é livro cabeça? O importante é o que se descobre, o universo por trás. E, mesmo com o recém inaugurado 'O Beijo...' aprendi:

"O beijo não sai da boca. Sai do coração" - Ignácio de Loyola Brandão.

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